quarta-feira, 30 de setembro de 2015

PERFIL - GALERIA DE FOTOS DE NOSSOS ALUNOS - RAQUEL MAGALHÃES


Mais uma vez - e diariamente - a Studio3 Escola de Fotografia, se sente orgulhosa com o trabalho de seus alunos!

Apresentamos a técnica e o olhar cuidadoso, delicado, romântico e ao mesmo tempo, ousado, de nossa aluna do Curso de Fotografia Profissional - Turma/ Manhã - formanda de 2015 - Raquel Magalhães.



Contato: http://raquelmagalhaes.com

Desejamos sucesso, sempre!

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

OS PASSOS PARA A FOTOMETRIA PERFEITA



Atualmente, quase todas as câmeras fotográficas possuem ótimos fotômetros ou exposímetros, componentes internos, que trabalham no modo TTL, lendo a luz refletida pela cena e informando a “medida” correta, para se regular a câmera, na melhor forma de captura possível, de acordo com o programado no fimware da câmera (18% de luminosidade).

Isso significa a melhor configuração combinando a sensibilidade ISO, a abertura do diafragma da objetiva e a velocidade do obturador.

Além disso, oferecem vários modos de medição de luz – matricial, parcial, ponderada com predominância central, pontual, além de inúmeros pontos nos quais, pode-se ancorar a fotometria. Cada modo de medição considera um determinado percentual da cena para leitura.

Para realizar uma medição refinada, evitando erros, o Modo de Medição Pontual é o indicado – realizando uma medição cuidadosa, ele exige grande habilidade do fotógrafo, que deve avaliar onde será ancorada toda a luminosidade da fotografia, dependendo da área onde medirá a luz.

Como selecionar as configurações dos três parâmetros para obter a melhor exposição, para determinada cena?

Inicia-se pela definição da sensibilidade ISO – essa é a primeira variável definida e a última que se altera, uma vez que a alteração implicará em ocorrência de ruído na imagem e, consequente, perda da qualidade da fotografia.

Cada situação de iluminação demanda um ISO – devemos considerar que, quanto maior a luminosidade do ambiente, menor será o ISO necessário. O oposto é, também, verdadeiro – quanto mais escuro está o ambiente, maior será o ISO necessário.

Definido o ISO, devemos agora, avaliar qual das duas outras variáveis terá prioridade de escolha – abertura de diafragma ou velocidade de obturação.

Como escolher a próxima configuração?

01) Se a cena ocorre sem movimento significativo e a manipulação da profundidade de campo é fator de grande importância, a próxima escolha será a abertura do diafragma. Escolheremos, então, uma abertura maior para obtermos boa quantidade de luz no sensor e profundidade de campo reduzida no plano de foco – o fundo se apresentará desfocado, evidenciando o motivo principal da cena.

Se, nas mesmas condições de luminosidade e movimento, desejarmos uma foto em que todos os planos da cena estejam nítidos, utilizaremos uma pequena abertura de diafragma.

Em ambos os casos, deveremos compensar a abertura escolhida com a velocidade de obturação, tendo em vista, o ISO escolhido.

02) Se a cena a ser fotografada apresenta movimento e o fotógrafo deseja congela-lo ou registrá-lo, a prioridade deixa de ser a abertura do diafragma e passa a ser a velocidade de obturação.

A velocidade escolhida deverá ser proporcional à velocidade de movimento da cena, considerando-se ainda, a objetiva utilizada e as possibilidades do fotógrafo de manter a câmera imóvel ou em movimento, para manter o registro dentro da finalidade.

Como realizar a fotometria.

Todas as câmeras registram os parâmetros, que foram utilizados para a realização de uma fotografia – os dados ficam gravados, juntamente, com os dados da imagem.

Tomemos como exemplo para análise, a foto abaixo:


Velocidade 1/125 . Abertura f/11 . ISO 100 . Filtro Polarizador

Primeira escolha – ISO: pode-se afirmar, que a escolha de ISO 100, se deu pelo fato de termos boa iluminação, sob a luz do dia.

Segunda escolha - a velocidade de obturação: foi o segundo parâmetro a ser escolhido, pois de acordo com as condições de iluminação e objetivos do fotógrafo – registro do movimento da água – mostrou-se como prioritário. A velocidade utilizada foi de 1/125 seg (1 segundo, dividido por 125 = 0,008), menor do que a velocidade do movimento da água, considerando-se ainda, o uso do filtro polarizador, que reduz a luminosidade da objetiva.

Terceira escolha – a abertura do diafragma: a terceira e última variável a ser definida é a abertura do diafragma, que nesse caso, foi f/11, intermediária, adequada à cena – uma paisagem, que demanda nitidez em todos os planos de foco.

Como ajustar os parâmetros?

Os dois primeiros parâmetros serão definidos, manualmente, pelo fotógrafo. Para a definição do terceiro, o fotógrafo deverá lançar mão do fotômetro embutido no corpo da câmera – para isso, basta manter os dois parâmetros fixos, de acordo com a configuração escolhida, apontar a câmera/objetiva para o ponto onde se deseja medir a luminosidade, pressionar o botão de disparo até a metade, acionando o fotômetro e verificar, através do viewfinder, a leitura da luz refletida na Régua EV.




A leitura da luz refletida pela cena, demonstrada na Régua EV, deve estar na medida exata da fotometria, como mostrada no viewfinder, EV = 0. Se a Régua EV se apresentar com valores negativos (à esquerda do ponto zero, nas câmeras Canon e à direita do ponto zero, nas câmeras Nikon, podendo ser alterado através do Menu), a foto estará subexposta.

Se a Régua Ev apresentar valores positivos (à direita do ponto zero, nas câmeras Canon e à esquerda do ponto zero, nas câmeras Nikon), a foto estará superexposta. Note-se, que ter uma foto subexposta ou superexposta, não significa erro – tudo depende da intenção do fotógrafo.

A princípio, o ideal é regular o último parâmetro (abertura ou velocidade), para que a Régua EV seja mantida no Ponto Zero, mas o fotógrafo deve avaliar seus objetivos e a luminosidade do local, optando por um resultado mais claro ou mais escuro.

Em determinados casos, em que as condições de luminosidade são deficientes, o fotógrafo é obrigado a abrir mão de seu objetivo inicial, alterando os valores de configuração dos parâmetros – tenta-se, primeiro, alterar a abertura e velocidade e, por último, o ISO.

Assim que os parâmetros estiverem ajustados, basta disparar para realizar a fotografia – a câmera guardará as configurações das três variáveis, em sua memória. Para a próxima foto será necessário realizar todo processo novamente – para cada foto, uma fotometria.

O domínio da técnica exige treino e percepção da luz aguçada - exercite e boas fotos!

por Andreia Bueno



segunda-feira, 14 de setembro de 2015

PERFIL - GALERIA DE FOTOS DE NOSSOS ALUNOS - MARIANA SCHMITZ

Seguindo com a apresentação do trabalho fotográfico dos alunos do Curso de Fotografia Profissional 2015, de nossa escola, hoje trazemos a delicadeza do olhar de Mariana Schmitz.





Mariana é uma fotógrafa talentosa, de olhar delicado, sensível e atenta às necessidades e desejos dos clientes.

Dona de uma mente super criativa, além de dominar a técnica, se dedica ao desenvolvimento de um projeto imagético personalizado, de acordo com cada cliente, elaborando produções cheias de significado e extremo bom gosto.

Voltada para fotografia de família, gestantes, infantil e newborn, tem realizado um trabalho ímpar.





Foto: Greis Ferreira

Conheça um pouquinho do trabalho dela aqui!

Desejemos muito sucesso!

Para falar com Mariana, clique aqui! 

Boa semana a todos!

terça-feira, 1 de setembro de 2015

OS CLIENTES ACHAM SEU TRABALHO FOTOGRÁFICO CARO? SEM "MIMIMI" - VAI VER QUE É MESMO!


Todos os dias, quando visito foruns e grupos relacionados à fotografia na internet, me deparo com inúmeras reclamações: são fotógrafos incomodados com valores, que outros cobram, jogando para baixo o preço mínimo praticado no mercado; são palavras de revolta contra clientes, que pedem descontos abusivos ou mesmo, fazem propostas desrespeitosas, entre outros "mimimis".

Infelizmente, isso não ocorre só na fotografia - é questão de cultura.

Mas uma coisa, chama a atenção - a maioria não sabe, sequer, o custo de sua hora de trabalho; não lida, apesar de querer, com a fotografia como negócio e não sabe como se posicionar no mercado de forma, que seu trabalho tenha o valor almejado.

Não há estratégia definida e por isso, os resultados ficam abaixo do esperado.

Para quem não sabe onde quer chegar, qualquer estrada serve.

A maior parte dos fotógrafos trabalha sozinho, como autônomo, o que exige um perfil empreendedor, disciplinado e comprometido com o sucesso - é preciso estabelecer metas e estratégias para alcançá-las.
É preciso - por mais básico, que seja - coocar tudo no papel e monitorar o resultado de cada passo dado.

O Valor do seu Trabalho

Voltando a falar de "VALOR" - tenha consciência de que valor e preço são conceitos bastante diferentes.

Preço é o que o cliente paga pelo produto/ serviço e valor, é o que ele leva, ou seja, os benefícios, que terá realizando a compra.

Em virtude de nossa própria cultura, grande parte dos clientes tende a negociar um preço melhor, do que aquele que oferecemos - a grosso modo, em nosso país, isso se deve ao hábito dos fornecedores, de estabelecerem preços muito acima do justificável, para seus bens e serviços. É a cultura do ganhar muito, com o menor esforço e rapidamente e da supervalorização de seu próprio trabalho.
Sem sequer questionar se o serviço ou produto realmente, vale o preço informado, o cliente tenta baixá-lo.

Para que não haja tanto questionamento, para que os clientes paguem o preço que pedimos, é preciso que ofereçamos VALOR.
 
Valor não é característica do serviço/ produto - é algo dado a esse serviço/produto pelo cliente.

Veja o Exemplo:

Quando uma mulher compra um perfume, ela não está comprando só o produto - está também, adquirindo glamour, sedução, bem estar. Isso é valor.
Se esse mesmo perfume for uma fragância exclusiva, embalada num vidro com design diferenciado, seu valor será, ainda maior.

Caso o perfume seja comum, como uma fragância produzida por várias perfumarias, embalado num vidro ordinário, seria considerado "caro" - haverá, sempre, algum fornecedor ofertando o produto por um preço menor.

Por outro lado, para um homem, que não se importa com isso, o perfume não terá valor algum, sendo portanto, considerado "caro".


Trazendo a afirmação para o universo fotográfico, valor não é próprio do trabalho fotográfico ou dos álbuns, fotolivros ou mídias e embalagens, nas quais entregamos as fotos - o valor a tudo isso, é dado pelo cliente.



A própria fotografia já carrega um certo valor para o cliente, independentemente, de nós, fotógrafos, prestadores de serviço.
Mas para que nosso trabalho não seja sucateado é preciso, que o cliente perceba nele, o valor maior, diferenciado.

Nesse ponto, nos deparamos com um fenômeno, atualmente, muito comum entre os fotógrafos - a falta de estilo, de identidade própria nos trabalhos fotográficos.

O mercado do ensino da fotografia foi descoberto e há um boom de cursos e workshops, que prometem ensinar técnicas mirabolantes, como receitas de bolo, muitas vezes, de gosto duvidoso.
Os fotógrafos menos conscientes pagam qualquer preço e correm, então, para aprender aquilo, que funcionou para fulano, naquele determinado momento, para aquele determinado público.
Inicia-se assim, uma sequência de cópias de técnicas, de padrões estéticos, de iluminação, realizadas por muitos.

Aqui, o trabalho fotográfico começa a perder seu VALOR: não há porque pagar um preço mais alto, se vários oferecem o mesmo serviço, com a mesma linguagem estética, por um preço menor.

Quantas vezes vejo trabalhos, tecnicamente, bem realizados, esteticamente interessantes, mas sem nenhuma personalidade - não consigo identificar a autoria, não ouço a voz do fotógrafo falando mais alto naquele discurso visual (muitas vezes me confundo).

Para que o trabalho do fotógrafo signifique VALOR e ele possa estabelecer um preço justo, que não será questionado, é preciso oferecer mais que uma cópia.


Oscar Wilde escreveu: "Vivemos em uma época onde sabemos o preço de tudo e o valor de nada!"

Pense sobre isso.