quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

COMO FOTOGRAFAR SHOWS DE FOGOS DE ARTIFÍCIO


Fotografia: Thomas Hays

Como hoje é véspera de Ano Novo, certamente, teremos oportunidade de fotografar algumas das cenas mais mágicas, que podemos presenciar – os fogos de artifício, em comemoração à chegada de 2016!
E a magia dos fogos não acontece apenas, porque são por si só, um espetáculo, mas também, porque significam a celebração de uma ocasião muito especial – e hoje, não será diferente.

Fotografar fogos de artifício e seus efeitos não é tão difícil quanto parece.
Obviamente, é necessário conhecimento técnico e estético, mas existem truques, que podem ser usados para obtermos melhor resultado.

Então, aproveite a noite de hoje e registre a virada do ano no melhor estilo!

Veja algumas dicas a seguir:

1. Use tripé

Talvez, a dica mais importante seja essa – use um tripé e garanta, que sua câmera não se movimente durante a exposição, pois para esse tipo de fotografia, são utilizados tempos mais longos. Caso sua objetiva seja equipada com estabilizador, lembre-se de desliga-lo, quando estiver sobre um tripé.

2. Use um disparador remoto

Uma das formas de garantir a estabilidade de sua câmera durante a exposição para fogos de artifício é utilizar qualquer dispositivo de disparo remoto. Os modelos variam de câmera para câmera e o mercado oferece tanto modelos originais, quanto alternativos.
Caso você não tenha um disparador remoto, utilize o temporizador da própria câmera, mas para que funcione da forma adequada, é preciso prever o momento certo para liberação do obturador.

3. Enquadramento


Fotografia: Blair Ball Photography

Uma das decisões mais difíceis, quando fotografamos fogos de artifício, é o enquadramento. Isso, porque enquadramos, geralmente, antes que o show se inicie. Portanto, é um processo intuitivo, que exige antecipação.

É preciso considerar alguns pontos, para se obter um enquadramento correto:

.Planejamento é fundamental para fotografar shows de fogos e chegar mais cedo, para garantir um bom posicionamento, sem obstruções é importante.Verifique o que se encontra em primeiro plano e ao fundo de seu enquadramento, de onde os fogos serão lançados e em que partes prováveis do céu, eles explodirão. Escolha também, quais as objetivas você utilizará – deixe-as preparadas.

. Verifique se sua câmera está nivelada com a linha do horizonte. Isso é, especialmente importante, se você estiver usando uma objetiva grande-angular e o enquadramento contemplar outros elementos ao fundo, como a arquitetura do local.

. Enquadramento vertical ou horizontal? Podemos optar por um ou outro enquadramento. Antes de decidir é importante observar a direção do movimento dos fogos, definir sua intenção e a distância focal, que estamos utilizando naquele momento. Enquadramentos horizontais funcionam bem, quando se quer obter fotos em formato paisagem, para capturar explosões montadas em série e esta se utilizando uma distância focal menor. Enquadramentos verticais funcionam melhor, com distâncias focais maiores, para recortes e movimentos verticais na cena.

. Lembre-se do enquadramento, que escolheu e não deixe de observar o show a olho nu. Manter a atenção no show e lembrar-se do enquadramento, vai ajuda-lo a perceber, antecipadamente, o momento certo de efetuar o disparo, para registrar os fogos, exatamente, no momento em que explodirão no céu.

4. Distância Focal

Uma das etapas mais complexas, quando fotografamos fogos de artifício é decidirmos para onde direcionar a câmera, que deve estar apontada para o local certo, no momento correto. Isso é, especialmente, difícil se utilizarmos uma objetiva de distância focal longa, buscando recortes da cena. O ideal é que utilizemos objetivas grande- angulares, dotadas de zoom – assim, é possível variar o “crop” durante o show e privilegiar determinadas partes da cena, registrando a mistura de cores dos fogos. Embora o “crop” na pós-produção seja possível, é bom lembrar, que cada vez que cortamos uma imagem, jogamos fora uma série de dados digitais, que nos permitiriam uma cópia maior, de alta qualidade, em papel.


Fotografia: Disney/ Divulgação

5. Abertura

Uma dúvida comum a respeito de como fotografar shows de fogos é sobre que abertura de diafragma usar. A maioria das pessoas imagina, que é necessário ter uma objetiva clara, o que não é verdade, uma vez que os fogos são o foco da cena e apresentam-se bastante brilhantes. As melhores aberturas para esse tipo de registro são as médias, dentro do intervalo de aberturas da objetiva – geralmente, aberturas entre f/8 e f/11, funcionam muito bem.

6. Velocidade do Obturador

Mais importante, que a definição da abertura é a escolha da velocidade do obturador.
O lançamento dos fogos são cenas, que apresentam movimentos e as melhores fotografias são as que registram, exatamente, essa trajetória. Isso significa que é necessário trabalhar em longa exposição. Assim, a melhor opção é utilizar o modo “BULB” da câmera, permitindo que o obturador fique aberto, durante o tempo em que você mantiver o disparador remoto travado. Usando essa técnica, você efetua o disparo segundos antes da explosão dos fogos, mantém o obturador aberto durante o show e finaliza a exposição, segundos antes do final. Não deixe o obturador aberto por um período excessivo – a tendência é que, por estarmos fotografando à noite e em local com iluminação deficiente, pensemos que podemos mantê-lo aberto pelo tempo que quisermos. O foco da foto são os fogos e eles são bastante brilhantes. Qualquer excesso pode causar superexposição e um “estouro” na imagem, especialmente, se na cena, houver muitas explosões, na mesma área.

7. ISO

Use o ISO nativo de sua câmera, que costuma estar entre 100 e 200, evitando imagens cheias de ruído. Lembre-se, que você estará usando um tempo de exposição longo.

8. Não utilize flash

Utilizar o flash não terá impacto algum sobre suas fotos. Lembre-se, que o flash tem alcance limitado, de apenas alguns poucos metros e no caso dos fogos de artifício, mesmo que estejam mais próximos, o flash não irá influenciar no resultado, a não ser para registrar fumaça (se houver), o que na verdade, compositivamente, desviaria a atenção do foco principal da imagem.

9. Fotografe no Modo Manual

Os melhores resultados são obtidos utilizando-se o Modo Manual de Exposição e Foco Manual.

O foco automático de muitas câmeras não opera bem em situações de luz deficiente e caso você insista, poderá perder grandes momentos do show.
Trabalhando em focagem manual, uma vez definido o foco, não será necessário refazê-lo durante o show, especialmente, se estiver usando uma abertura reduzida de diafragma, que garante uma boa profundidade de campo.
Se sua objetiva tiver a marca de "foco no infinito" utilize-a.
Haverá necessidade de repetir o processo apenas, se você mudar o enquadramento ou a distância focal, para o qual, o primeiro foco foi definido.

10. Descubra a direção do vento

É importante, que você esteja posicionado a favor do vento, a partir do ponto de onde os fogos serão lançados e não, contra ele.
Muita fumaça é gerada durante o show, que caso você esteja posicionado contra o vento, virá em sua direção e poderá estragar sua foto.
Se você estiver fotografando a favor do vento, a fumaça estará entre você e os fogos e não o contrário.


Fotografia: Mauro Pimentel

Escola de Fotografia Studio3 & Sesiminas deseja a todos um 2016 de paz, amor, prosperidade e muita fotografia!

Texto Complementar e livre tradução: Andreia Bueno

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

APRENDA A CRIAR FOTOS IMPACTANTES USANDO LINHAS NA COMPOSIÇÃO

COMO CRIAR FLUXO E DIRECIONAR O OLHAR EM SUAS FOTOS

A composição é uma das formas de criar fotos, que causam impacto.
É a maneira harmônica de distribuir e interligar os elementos de comunicação visual, dentro de uma imagem.
Uma foto, tecnicamente, bem feita pode ser destruída, se não houver cuidado na composição - é como o uso da sintaxe na elaboração e expressão textual.

São inúmeras as ferramentas de comunicação visual e hoje, abordamos uma delas - a Direção.

Quando falamos sobre direção, estamos nos referindo ao uso de linhas imaginárias, formadas nas cenas, pelos elementos, que as compõe e desempenham importantes funções, na leitura da mensagem imagética. 
Uma das mais importantes é a criação de fluxo, o direcionamento do olhar do observador.

O fotógrafo Drew Hopper publicou um interessante artigo ilustrado no Petapixel, que traduzimos para que você possa ampliar seu conhecimento sobre o tema:

A composição pode criar uma boa fotografia ou destruí-la.
Por isso, é importante compreendê-la e saber como usá-la de maneira criativa e eficiente.
Essencialmente, a composição define a posição relativa dos elementos visuais numa foto.

Uma composição consistente utiliza linhas, que direcionam o olhar do observador para o assunto principal – podem ser linhas horizontais, verticais ou diagonais, dependendo do posicionamento do centro de interesse na cena.

Veja nas fotos abaixo, como o fotógrafo Drew Hopper compôs cada cena, utilizando-se de linhas, que conduzem o olhar para o tema principal das fotos. Ele desenhou setas com o Photoshop nas imagens, para ajudar a compartilhar sua visão, quando estava compondo cada click. Assim espera, que mesmo os que não estão familiarizados com a composição, sejam capazes de visualizar, compreender sua importância e entender como compor fotografias perfeitas.


Nessa imagem, a intenção era dirigir o olhar dos espectadores através da cena e ao longo do corredor, ao mesmo tempo em que o personagem olhava na direção contrária das linhas diagonais.
A mulher ao fundo, que carregava a cesta na cabeça, andava pelo alinhamento do corredor, o que ajudou a adicionar direção.
Observe o padrão contínuo – o ritmo – criado pelos pilares do corredor e como se tornam menores, quanto mais o olhar se aprofunda na imagem. Através dessa ferramenta visual, foi possível acrescentar profundidade à imagem, mantendo o foco principal no monge, em primeiro plano.







Essa foi uma composição bastante simples, com o assunto centralizado no quadro.
O fotógrafo compôs a imagem de forma, que o posicionamento da rede de pesca desenhasse linhas diagonais, na direção do pescador.
Drew Hopper utilizou uma objetiva grande-angular, que distorceu o quadro, acrescentando profundidade à cena.


Aqui, o centro de interesse eram os noviços, mas o fotógrafo queria também, capturar a luz ambiente e aproveitar os raios de sol, como ferramentas de direcionamento do olhar. Compondo a imagem com os noviços sentados sob os raios de luz, foi possível manter o foco em seus livros e aproveitar a parede do lado esquerdo, para direcionar o olhar.



Aqui, o fotógrafo compôs a foto, posicionando o noviço no terço esquerdo do quadro (regra dos terços) e usou os pilares do lado direito para conferir profundidade à imagem.

As linhas formadas pelo padrão do lado direito da foto e pelo teto, conduzem o olhar para o noviço, enquanto ele olha para baixo e caminha na direção do fotógrafo.
A composição é simples, mas bastante forte, feita com uma objetiva grande-angular.



Essa é outra composição centralizada, com o monge sentado na metade inferior do quadro. Enquadrando a cena sob um ângulo mais baixo, o fotógrafo criou certa distorção com uma objetiva grande-angular e pôde acrescentar linhas diagonais, que apontassem para o monge. Ao mesmo tempo, posicionou-se de forma, que as linhas horizontais das alvenarias laterais, direcionassem o olhar para o centro.

As cerâmicas, que cobrem o piso criam também, linhas que apontam para o interior do quadro, fechando a composição.



Drew Hopper comenta, que essa é uma composição incomum para ele, uma vez que horizontes não são sua preferência, embora a imagem tenha funcionado bem, com o enquadramento feito sob um ângulo mais baixo, a partir do barco.

Como no momento da foto, o pescador levantou a cesta, foi criado um reflexo na água, que acrescentou linhas direcionais, apontando para o centro do quadro. 
O horizonte foi enquadrado formando uma linha, que vai do canto inferior esquerdo, no sentido diagonal, para a direita superior, o que criou uma composição transversal.



Outra composição bastante simples: a luz entrava na cena, pelo lado esquerdo.
Drew, então, compôs a foto com o noviço posicionado do lado direito do quadro, olhando através dos raios de luz, que pelo ângulo de incidência, criaram um contraste profundo.
 
Compor bem uma imagem é um exercício constante e isoladamente, não basta para uma foto de impacto, embora auxilie na estética.Para a criação de imagens, que emocionam e se tornam inesquecíveis, é preciso ampliar o repertório cultural, dominar a semiótica, entender como funciona a percepção humana, afastar-se do hábito de copiar e se envolver, realmente, com o ato fotográfico.

 
Fonte:Petapixel
Livre tradução e texto complementar: Andreia Bueno
Escola de Fotografia Studio3 & Sesiminas 
*Todas das fotos são de autoria de Drew Hopper 
22 de Dezembro de 2015



 
 

terça-feira, 24 de novembro de 2015

CANON BUSCA SOLUÇÃO JUDICIAL CONTRA O "GRAY MARKET" NOS EUA



A Canon americana entrou com ações judiciais contra alguns varejistas, numa tentativa de impedir a venda de seus equipamentos, no chamado Gray Market*.

No Gray Market, o comerciante compra e revende os equipamentos fotográficos, num país diferente, para o qual eles foram destinados pela fábrica.Os equipamentos são originais e se tornam mais baratos, mas a venda não é autorizada pelo fabricante, não sendo, geralmente, cobertos pela garantia Canon.

O portal “Photography Bay” foi o primeiro canal a noticiar sobre as ações judiciais, após a obter cópias das demandas , revelando que a Canon está processando várias empresas bastante conhecidas no “Gray Market”, incluindo a Get It Digital, All New Shop, F & E Trading, dona da Big Value, Electronics Valley, da Electronics Basket, da DavisMax e da Netsales and Sixth Avenue.

A Canon argumenta, que o “Gray Market” infringe o registro da marca nos Estados Unidos – a Canon EUA é a licenciada exclusiva da marca, para comercialização de seus produtos no mercado americano – assim, terceiros, que operam dessa forma, devem ser condenados a paralisar as importações de produtos Canon de outros mercados, para venda no mercado americano.

Os produtos comercializados pelo “Gray Market” podem ainda, prejudicar o consumidor final de várias outras maneiras, incluindo adquirir equipamentos com número de série falsificado (por saberem, que o produto irregular, não tem garantia), receber o produto em embalagem falsa, cópias de manuais de péssima qualidade e acessórios (baterias e carregadores) incompatíveis com os padrões utilizados no país do comprador.

Em publicação sobre o assunto, a Canon americana usou a imagem de uma 5D Mark III, apresentando um suposto número de série falsificado e uma bateria com cabo, que não são certificados pelo “UL LCC”, um risco potencial para fotógrafos.


Canon 5D Mark III com um número de série falsificado. Foto Canon EUA.


Carregador de bateria com cabo não certificado pelo UL CC . Foto Canon EUA. 

Além de reclamar judicialmente, a extinção das atividades dessas empresas, no que se refere à comercialização de seus produtos, a Canon EUA também quer indenização, com base nos lucros auferidos através de vendas irregulares - "A indenização pedida, judicialmente nos processos, pela Canon pode muito bem chegar, à casa dos milhões de dólares, o que pode expulsar os demandados do mercado.”

Se a Canon vencer essa batalha, será o fim da venda de seus produtos através do “Gray Market”, que são comercializados lado a lado, de outros, autorizados.

O combate a esse tipo de comercialização é a principal razão pela qual a Canon, define nomes diferentes para suas DSLRs nos Estados Unidos e em outros países, como por exemplo, Rebel nos EUA e “XXO” em outros países.

Para alguns consumidores, a Canon poderia poderia desarticular, facilmente, o “Gray Market”, se adotasse uma política de preços única, em todos os países onde tem negócios.
O “Gray Market” parece ser uma reação à essa política, que estabelece preços diferentes de país para país.
Além disso, reforça a situação, não oferecendo “garantia mundial”.

* A Canon foi procurada pelo Peta Pixel para comentar o assunto, mas não quis se pronunciar afirmando, que não podem falar sobre litígios pendentes.

* “Gray Market” em português, “mercado cinza” ou “paralelo” é o comércio de mercadorias através de canais de distribuição que, embora legais , não são oficiais, portanto, não autorizados pelo fabricante original. O tipo mais comum de mercado cinza é a venda de bens importados – no caso, equipamentos fotográficos - que de outra forma, seriam mais caros, em virtude da cobrança de impostos.

Por Andreia Bueno
Novembro, 2015

Fonte: Peta Pixel

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

"ENCONTROS FOTOGRÁFICOS" COM MARCIA CHARNIZON - 25/11 QUARTA FEIRA



No próximo dia 25 de Novembro, às 20:00h, a fotógrafa Marcia Charnizon será a convidada do projeto “Encontros Fotográficos” no Teatro Sesi Holcim, para falar de seu trabalho e de sua trajetória na fotografia.

Márcia Charnizon é a convidada da quarta-feira, 25 de Novembro, para encerrar o ano do ciclo de palestras “Encontros Fotográficos”, promovido pela Studio3 Escola de Fotografia e pelo Sesiminas.  A partir de 20:00h, o Teatro Sesi  Holcim será palco de mais uma noite dedicada à fotografia, onde a fotógrafa compartilhará com o público, temas como, processo criativo, projetos pessoais, fotografia de família e casamentos.

Tendo descoberto a fotografia aos 13 anos, Marcia é hoje, referência na fotografia de casamentos e família no Brasil. Numa trajetória brilhante, tanto na área comercial, quanto em projetos pessoais, Marcia tem um olhar singular e demorado sobre seus fotografados, descortinando emoções, que passam despercebidas pela maioria das pessoas – o resultado é uma fotografia rica e afetuosa.
Ao longo de sua carreira, participou de diversas exposições e em 2013 foi contemplada com o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia (Funarte), com o projeto Memorabilias da Casa do Azevedo, um dos temas abordados na noite do encontro.

O ciclo “Encontros Fotográficos”, acontece mensalmente e é uma iniciativa da Studio3 Escola de Fotografia e do Sesiminas,  através de sua diretora, Andreia Bueno. 

Enriquecendo a presença da Escola, que tem como missão, formar fotógrafos profissionais para atuação em qualquer área da fotografia, os encontros têm como objetivo, possibilitar a estudantes e apaixonados pela arte fotográfica, o diálogo e a troca de experiências com fotógrafos renomados, além ampliar o repertório cultural do público e fomentar a produção na área.

Serviço:

ENCONTRO FOTOGRÁFICO STUDIO3 & MARCIA CHARNIZON
Data: 25 de Novembro – quarta-feira
Horário: 20h
Local: Teatro Sesi Holcim | Rua Álvares Maciel, 59 – Santa Efigênia
Entrada franca, sujeita à lotação do espaço (106 pessoas).
Info: (31) 2551-3720
studio3.sesiminas@gmai.com