segunda-feira, 28 de março de 2016
ESCOLA DE FOTOGRAFIA STUDIO3 & SESIMINAS ABRE MATRÍCULAS PARA O CURSO PROFISSIONAL DE CINEMA E VÍDEO
Realizando um sonho há muito acalentado e atendendo às demandas dos que nos procuram, nossa equipe se debruçou sobre o desenvolvimento e implantação de um grande projeto - o CURSO PROFISSIONAL DE CINEMA E VÍDEO!
Nos dedicamos por mais de um ano, ao estudo e análise do mercado de trabalho, visando definir as necessidades dos que querem atuar profissionalmente, ou mesmo, dos que desejam aplicar os conhecimentos a um hobby, mas com aprofundamento.
Dessa forma, chegamos a um denominador comum, a um programa que contempla desde a história do cinema até marketing e gestão de carreira, passando por técnicas, roteiro, produção, direção de arte e fotografia, edição, sonorização, entre outros temas.
Estamos felizes em poder trabalhar com o ensino de mais uma área ligada à imagem!
As matrículas já estão abertas e estamos esperando por você, que deseja formação e certificação profissional de alta qualidade!
No link a seguir você visita nosso site e fica sabendo de todos os detalhes sobre o curso:
CURSO PROFISSIONAL DE CINEMA E VÍDEO
Se ficar qualquer dúvida, é só entrar em contato conosco - studio3.sesiminas@gmail.com
Nos vemos em breve!
sábado, 26 de março de 2016
10 DICAS PARA SER BEM SUCEDIDO NOS NEGÓCIOS DE FOTOGRAFIA E FILMAGEM
Preparar-se para atuar profissionalmente nas áreas da fotografia, do cinema e do vídeo exige mais do que frequentar cursos tradicionais - é preciso colocar em prática as técnicas aprendidas. Mas só isso não basta: num mundo globalizado e tão acelerado, é fundamental, que o profissional saiba lidar com outros aspectos práticos, tornando seu negócio rentável.
Assim, sugerimos que você reflita sobre sua postura, em relação aos aspectos abaixo - estar atento a eles significa um grande avanço na direção da realização dos seus sonhos.
Para um profissional iniciante é importante que sua marca possa se distinguir entre tantas outras. Esse diferencial deve ser refletir em seu Website, na entrega final do trabalha e em todos os demais aspectos. Para isso, é importante que você tenha em mente com clareza, como deseja ser visto pelo mercado.
Sair da zona de conforto é essencial. Você não pode ficar sentado, esperando que o telefone toque se antes, você não mostrou a sua cara e nem foi proativo. Ligue para os clientes com os quais deseja trabalhar e marque um encontro, para mostrar seu trabalho pessoalmente.
Viver, exclusivamente de fotografia e filmagem não é fácil – assim como em várias outras profissões. Portanto, não desperdice o tempo em que você está tranquilo financeiramente. Leve seu trabalho para onde ele possa ser visto e tente ganhar dinheiro. Tudo pode vir a se tornar uma oportunidade. Aproveite seu tempo e produza novos materiais, realize projetos pessoais e não se esqueça - carregue um pequeno portfólio e seu cartão de visita para onde você for!
Os clientes particulares, os editores e produtores de arte leem blogs, frequentam o Facebook, estão presentes no Instagram e no Twitter – atualmente, a internet é o melhor canal para se tornar visível.
Mas não basta estar presente, simplesmente – torne sua “presença” consistente e interessante. As pessoas costumam criar vínculos bastante produtivos, com quem publica conteúdo, que lhes enriquece – vá além de mostrar seu trabalho. Interaja e mostre quem você é.
Tudo que você semeia, demanda cuidado constante e tem um tempo certo para florescer – os frutos virão. Todo esforço feito da maneira correta dá certo. A chave é não desistir.
Andreia Bueno
Escola de Fotografia Studio3 & Sesiminas
26 de Março de 2016
saralizy18.tumblr.com
01 . SEJA HUMILDE E ESTUDE SEMPRE!
Tim Mantoani
Como artista, você precisará trabalhar duro para conquistar seu lugar ao sol. Desafie-se constantemente, com o objetivo de continuar crescendo e aprendendo, mesmo quando você já tiver chegado aos 90 anos. Mantenha o espírito de iniciante e esteja aberto a novas ideias, novas técnicas e soluções. Nunca finja, que você sabe tudo – tenha a mente aberta e seja humilde, independentemente do quão bem sucedido você se tornar.
Lembre-se, que a técnica e a câmera são apenas, ferramentas - sua cultura, seu olhar e sua habilidade para negócios é que definirão onde você chegará.
02. TENHA BOAS ATITUDES
Os ramos da fotografia e da filmagem parecem férteis para o surgimento de grandes egos de profissionais, que se acreditam estrelas. Isso pode até acontecer, mas eventualmente. Existem muitos profissionais com potencial para realizar qualquer tipo de trabalho e quando suas habilidades são equivalentes, os contratantes preferem optar por aquele com melhor atitude e que seja mais simpático. Para contribuir de forma efetiva, o profissional precisa estar aberto a escutar, ser receptivo a ideias e saber trabalhar em conjunto.
03. APRENDA SOBRE NEGÓCIOS
Ter uma ideia clara sobre o rumo, que você quer dar à sua empresa nos próximos anos – e criar um plano de negócios consistentes e adaptável à mudanças – é fundamental para o sucesso de qualquer fotógrafo ou cinegrafista.
04. FAÇA NETWORKING
conexaoempreendedora.com
As pessoas contratam pessoas em quem confiam e com as quais, tenham boa conexão. Isso não significa, que ter os contatos certos seja mais importante do que o talento, mas é impossível negar o valor das indicações, em uma indústria em que as oportunidades tradicionais são um pouco limitadas.
05. CRIE UMA MARCA ÚNICA
06. SEJA OUSADO
07. APROVEITE TODAS AS OPORTUNIDADES
08. MANTENHA-SE ONLINE
Os clientes particulares, os editores e produtores de arte leem blogs, frequentam o Facebook, estão presentes no Instagram e no Twitter – atualmente, a internet é o melhor canal para se tornar visível.
Mas não basta estar presente, simplesmente – torne sua “presença” consistente e interessante. As pessoas costumam criar vínculos bastante produtivos, com quem publica conteúdo, que lhes enriquece – vá além de mostrar seu trabalho. Interaja e mostre quem você é.
09. MANTENHA SUA PAIXÃO
sergiomoraesfoto.wordpress.com
Quando um potencial cliente vê seu trabalho, ele quer perceber se seus vídeos ou fotografias são feitos com paixão, não sendo simplesmente, um trabalho para ganhar dinheiro. Assim, saberão que ao contratar você, terão “mais que um trabalho”.
10. SEJA PERSISTENTE
imaghine.tumblr.com
Mantenha o foco em seu objetivo e construa uma história de sucesso.
Andreia Bueno
Escola de Fotografia Studio3 & Sesiminas
26 de Março de 2016
quinta-feira, 17 de março de 2016
FOTO EM PAUTA TIRADENTES 2016 . QUANDO A "FOTOGRAFIA ARTE" BEIJA A FACE DO PÚBLICO
Muito há que se falar e discutir sobre o que vimos e ouvimos no Foto em Pauta - o pensar muda, o sentir muda, a fotografia se transforma.
Seriam necessários inúmeros posts, mas deixamos aqui, nossa impressão e agradecimento a Eugênio Sávio, Flávia Rettore e a toda a equipe, que torna o evento, uma deliciosa realidade fotográfica.
Seriam necessários inúmeros posts, mas deixamos aqui, nossa impressão e agradecimento a Eugênio Sávio, Flávia Rettore e a toda a equipe, que torna o evento, uma deliciosa realidade fotográfica.
Vida longa ao FOTO EM PAUTA TIRADENTES!
Retornando de Tiradentes/ MG, onde passamos de 5ª a Domingo passado, para o 6º Festival Foto em Pauta, tivemos - como sempre - nossos olhares, percepções e reflexões sobre a fotografia, renovadas.
Foi realmente, uma das melhores edições do Festival, desde o seu início em 2011 - muito além do nosso carinho escancarado pelo evento, estivemos diante de exposições magníficas, projeções impactantes e diálogos enriquecedores.
A chuva, que nos brindou durante o fim de semana, acabou completando o cenário e reforçando o clima.
Tivemos a alegria de encontrar amigos na Casa Fototech - um espaço charmoso na Rua do Chafariz, onde foram exibidos os trabalhos dos associados e uma instalação super bacana produzida pela Cultivarte, onde Guto Muniz esteve com seu projeto Cena Vestida e foram impressas boa parte das fotos produzidas no Festival pelo querido Cau, do Bureau 5000K, além de degustar uma boa cerveja!
As Projeções Noturnas
Ficamos felizes em participar mais uma vez do grupo de apresentou as "Projeções Noturnas" na Sexta e no Sábado, no Largo das Forras, ao lado de coletivos e artistas individuais de tamanho talento.
Curadorias e edições impecáveis das projeções organizadas pela ARFOC MG, pelo Ateliê Oriente, Mobgraphia, Outros Carnavales e Juan Esteves - só assistindo para perceber a força do conjunto das imagens.
* A força, que um conjunto de imagens bem editado tem sobre o impacto da narrativa é avassaladora - elas se completam e abrem os sentidos para receber a próxima mensagem.
* Sentimos dessa vez, uma maior proximidade das imagens com o público - com olhares viajando em cada obra, vivemos e pudemos observar nas pessoas ao nosso lado, experiências sinestésicas.
As ferramentas visuais, somadas à sensibilidade, que cada fotógrafo utilizou para discorrer sobre seu assunto, ultrapassaram a estética, atingindo em cheio, os observadores.
Os curadores e a equipe de produção fizeram um trabalho impecável.
Punctum!
O ideal seria que, depois de estar diante de uma fotografia, o estado de espírito das pessoas se transformasse - a imagem tem que provocar, revolver a poeira, que fica do cotidiano.
As ferramentas visuais, somadas à sensibilidade, que cada fotógrafo utilizou para discorrer sobre seu assunto, ultrapassaram a estética, atingindo em cheio, os observadores.
Os curadores e a equipe de produção fizeram um trabalho impecável.
Punctum!
O ideal seria que, depois de estar diante de uma fotografia, o estado de espírito das pessoas se transformasse - a imagem tem que provocar, revolver a poeira, que fica do cotidiano.
Algo tem que vir - seja amor, tristeza, nostalgia, raiva, nojo, revolta, satisfação, libido.
Construir pontes para diminuir o lapso existente entre a fotografia-arte e o público é um avanço precioso!
Construir pontes para diminuir o lapso existente entre a fotografia-arte e o público é um avanço precioso!
Há muito que se falar através da fotografia e olhares cheios de ricas histórias, que não se arriscam, justamente pela distância construída ao longo do tempo, na maioria das vezes, por críticos e curadores - seria interessante e gratificante, entrar numa exposição e ler um "texto inaugural" acolhedor, adesivado na parede, que o público pudesse compreender.
É preciso incentivar a produção fotográfica autoral, o exercício da linguagem visual e abrir espaço para que mais visões venham compor e arejar esse universo.
E isso se faz com proximidade.
Esse ano, o Festival apresentou uma novidade, que proporcionou aos visitantes uma viagem pelo universo narrativo de vários artistas: a Mostra de Fotolivros.
Cada exemplar exposto trouxe aos leitores, a ampliação do conhecimento sobre as possibilidades de uso dos diversos formatos, dos suportes, dos projetos gráficos, das cores, das encadernações. Foi de uma riqueza ímpar, difícil de se encontrar num mesmo lugar, ao mesmo tempo.
Estivemos em visita técnica (e por que não, poética!) com nossos alunos, que puderam ir ao Festival e pudemos mostrar "in loco" muito do que trabalhamos na Escola.
Como sempre, o Foto em Pauta nos proporciona a aquisição de livros não tão comuns e eu acabei voltando com uma sacolinha cheia de preciosidades, das quais escolhi o trecho de uma delas para fechar o post.
“Onde meu avô bebia #1” é o título simples e comovente desta imagem de Stephen J. Morgan.
É preciso incentivar a produção fotográfica autoral, o exercício da linguagem visual e abrir espaço para que mais visões venham compor e arejar esse universo.
E isso se faz com proximidade.
A Mostra de Fotolivros
Esse ano, o Festival apresentou uma novidade, que proporcionou aos visitantes uma viagem pelo universo narrativo de vários artistas: a Mostra de Fotolivros.
Cada exemplar exposto trouxe aos leitores, a ampliação do conhecimento sobre as possibilidades de uso dos diversos formatos, dos suportes, dos projetos gráficos, das cores, das encadernações. Foi de uma riqueza ímpar, difícil de se encontrar num mesmo lugar, ao mesmo tempo.
Estivemos em visita técnica (e por que não, poética!) com nossos alunos, que puderam ir ao Festival e pudemos mostrar "in loco" muito do que trabalhamos na Escola.
As Livrarias
Como sempre, o Foto em Pauta nos proporciona a aquisição de livros não tão comuns e eu acabei voltando com uma sacolinha cheia de preciosidades, das quais escolhi o trecho de uma delas para fechar o post.
NÃO PROCURE SEMPRE O BELO
“Onde meu avô bebia #1” é o título simples e comovente desta imagem de Stephen J. Morgan.
Beleza. Histórias. Poesia Visual. Isso é encontrado nos lugares mais inusitados.
Morgan encontrou tudo isso no canto de um degradado clube social em Birmingham.
São os temas “belos” – por do sol, flores bonitas, balões de ar quente – que farão você penar de verdade, para encontrar qualquer uma dessas coisas. Os temas “agradáveis” oferecem um pacote de beleza convencional. Claro, todo mundo adora um pôr do sol, mas sua fotografia funcionará, na melhor das hipóteses, apenas como substituto para a coisa real.
Morgan encontrou tudo isso no canto de um degradado clube social em Birmingham.
São os temas “belos” – por do sol, flores bonitas, balões de ar quente – que farão você penar de verdade, para encontrar qualquer uma dessas coisas. Os temas “agradáveis” oferecem um pacote de beleza convencional. Claro, todo mundo adora um pôr do sol, mas sua fotografia funcionará, na melhor das hipóteses, apenas como substituto para a coisa real.
FOTÓGRAFOS MEDIANOS IMITAM A BELEZA.
GRANDES FOTÓGRAFOS CRIAM A SUA PRÓPRIA.
GRANDES FOTÓGRAFOS CRIAM A SUA PRÓPRIA.
Enxergam além do óbvio e estão em busca de uma versão mais pessoal e surpreendente de beleza. Procure temas que, por qualquer motivo, lhe interessam, e não aqueles que você considera “fotogênicos”.
Trecho de “Leia Isto se Quer Tirar Fotos Incríveis”, de Henry Carroll
Fotografia - Pedro Bueno Seabra
Belo Horizonte, 16 de Março de 2016
segunda-feira, 7 de março de 2016
O QUE É E O QUE NÃO É VERDADE NA FOTOGRAFIA
Filtrar informações e separar o joio do trigo é uma das mais árduas tarefas da vida – na fotografia, não é diferente.
Nos tempos atuais, a evolução tecnológica caminha numa velocidade astronômica e obriga os fotógrafos a se atualizarem, pesquisando sempre, as novidades do mercado.
Conclui-se que a quantidade de megapixels de uma câmera digital não representa muito, se não for acompanhada por um bom sistema ótico e um sensor proporcional à resolução.
Outra questão, que gera equívocos é a resolução ideal para impressão – costuma-se afirmar, que a resolução padrão é 300 ppi (pixels per inch ou pixels por polegada).
O gerenciamento de cores é uma matéria com a qual, poucos se preocupam, seja por desconhecimento da importância ou por acreditar que basta calibrar o monitor, para garantir cores fiéis ao longo do processo fotográfico.
Nos tempos atuais, a evolução tecnológica caminha numa velocidade astronômica e obriga os fotógrafos a se atualizarem, pesquisando sempre, as novidades do mercado.
Quando pensamos, que já dominamos um tema, nossas informações já se tornaram “passado” e necessitamos recomeçar o processo de reciclagem.
A busca de conhecimento e de novas informações é fundamental para o aprimoramento do fotógrafo - assim, tratamos aqui de alguns temas, sobre os quais pesam muitas dúvidas.
O Fantasma dos Megapixels
Essa é uma das ferramentas mais utilizadas pelos fabricantes para vender novos modelos de câmeras - e de forma inapropriada!
A resolução em sua mais pura e simples forma, não é como a nossa saúde, que podemos considerar que “quanto mais, melhor”. Ela precisa ser avaliada em conjunto com outros fatores, para que as conclusões sejam eficientes.
Um desses fatores recebe pouca atenção: a densidade dos pixels.
Eventualmente, nos perguntamos: por que uma fotografia feita com uma câmera compacta de 18 megapixels, não tem a mesma qualidade de outra, feita com uma câmera DSLR, com os mesmos 18 megapixels?
Um dos motivos é o tamanho do sensor digital.
Quanto maior o sensor, maiores serão os receptores individuais de luz, sendo os sinais que produzem, mais nítidos e limpos.
Dessa forma, para que a imagem gerada tenha sua melhor qualidade, há um limite para a quantidade de pixels distribuídos numa determinada área do sensor – a essa relação dá-se o nome “densidade de pixels” do sensor.
Sensores reduzidos são construídos com o máximo possível de pixels, gerando maior nível de ruído.
Dessa forma, e por configurações implantadas no firmware, a câmera é obrigada a aplicar uma redução de ruído mais radical, o que degrada a imagem, diminuindo sua nitidez e qualidade.
A qualidade das imagens geradas vai aumentando, à medida que o equipamento/ sensor, vai sendo ampliando e melhorando sua construção.
Há ainda, que se considerar a qualidade ótica das objetivas. – as objetivas mais elaboradas têm construção mais complexa e apresentam melhor desempenho.
Objetivas standard produzem imagens menos nítidas, o que é replicado pelo sensor.
Conclui-se que a quantidade de megapixels de uma câmera digital não representa muito, se não for acompanhada por um bom sistema ótico e um sensor proporcional à resolução.
A Tal Resolução para Impressão
Outra questão, que gera equívocos é a resolução ideal para impressão – costuma-se afirmar, que a resolução padrão é 300 ppi (pixels per inch ou pixels por polegada).
Na verdade, a resolução ideal varia de acordo com o processo de impressão utilizado, sendo que 300 ppi é adequado, a princípio, apenas a imagens que serão ampliadas em minilabs.
Outros processos, como por exemplo, o offset, trabalham com outros parâmetros – a lineatura, sendo que a resolução é definida em LPI (linhas por polegada ou lines per inch).
A lineatura adequada depende do suporte ou superfície/suporte no qual se fará a impressão. É aconselhável, que o fotógrafo se informe junto ao técnico gráfico ou ao designer, que solicitou a imagem, sobre a resolução necessária, para que seja preparada dentro dos parâmetros corretos.
Sem uma super câmera, não é possível imprimir em formatos maiores
Sabemos, que quanto mais e melhores dados digitais tiver nosso arquivo de imagem, maiores serão as possibilidades tanto em relação ao tratamento, quanto aos formatos de impressão.
Mas nem todo grande formato exige arquivos gigantescos, como pensa a maioria dos fotógrafos – é preciso considerar um fator, frequentemente, ignorado – a distância da qual a imagem será observada.
Fotografias que são visualizadas a uma distância padrão – de 50 cm a 1 m – demandam, por exemplo, 300 ppi.
Mas, quanto mais a distância de visualização aumenta, menor se torna nossa capacidade visual de percepção de detalhes. Assim, se duplicamos a distância, podemos reduzir a necessidade de resolução pela metade.
O padrão de resolução citado anteriormente – 300 ppi – utilizados pelas gráficas de impressão em grandes formatos, garantem a visualização de imagens perfeitas a 5 cm de distância, mas usualmente, observamos as imagens a distâncias maiores.
O importante é capturar e gravar os originais no formato RAW, explorando toda a capacidade do equipamento. Caso seja necessário, poderemos aplicar a interpolação de, pelo menos, 30%, sem perdas significativas.
Meu Monitor está Calibrado e isso Basta
O gerenciamento de cores é uma matéria com a qual, poucos se preocupam, seja por desconhecimento da importância ou por acreditar que basta calibrar o monitor, para garantir cores fiéis ao longo do processo fotográfico.
É certo, que ter um monitor dedicado e calibrado é obrigatório, mas isso, por si só, não garante fidelidade de cores das fotografias, pois os dispositivos, que fazem parte do sistema têm limitações, por sua própria construção – algumas cores, em determinados tons, por exemplo, estão fora da capacidade de reprodução de qualquer monitor.
Além disso, muitos utilizam espaços de cores como o Adobe RGB e o Prophoto no tratamento de imagens, sem dominá-los e ignorando a limitada capacidade de reprodução de cores dos monitores.
Como resultado, temos na tela uma situação irreal – fotografias tratadas num espaço de cores muito menor que o real.
Para o fotógrafo, que deseja excelência no resultado de seu trabalho, o domínio do processo de gerenciamento de cores é fundamental.
Embora ele não garanta exatidão absoluta, consegue controlar possíveis desvios e produzir resultados muito próximos da realidade.
Fotografar em RAW é Perda de Tempo
Para quem quer atuar profissionalmente no mercado, capturar e gravar os arquivos de imagem no formato RAW, que corresponde ao negativo digital, é uma prática essencial, mas nem todos os fotógrafos fazem uso dessa fantástica opção.
Muitos o consideram complexo - como é um negativo, não é possível abrir a foto em aplicativos comuns, sendo necessário um software específico como o Lightroom ou Adobe Camera RAW.
Com o passar do tempo, o formato RAW tem ganhado cada vez mais adeptos, mas ainda não conquistou o coração dos que trabalham com eventos - alguns acreditam, que por ser muito pesado e exigir processamento, o RAW atrasa o fluxo de trabalho, o que não o justifica, já que a diferença de qualidade é imperceptível para os clientes.
Não se engane - o cliente pode não saber se expressar em termos técnicos, mas ele percebe claramente, a diferença de qualidade de uma foto para outra.
Na verdade, o fluxo de trabalho de arquivos gravados em RAW demanda apenas preparação, para que seja tão rápido quanto o JPEG.
As vantagens de se trabalhar em RAW são incontáveis – flexibilidade no balanço de brancos, ótima resposta de cor, maiores de possibilidades de ajustes de tons e interpolação. Além disso, investimos uma boa quantia de dinheiro em nossos equipamentos e deixar de gravar os arquivos fotográficos em RAW, significa desperdiçar grande parte da capacidade da câmera.
O peso dos arquivos já não se constitui como um problema, uma vez que as câmeras mais recentes se tornaram mais rápidas, assim como os cartões de memória, que ampliaram sua capacidade.
Soma-se a isso, o aumento da agilidade dos computadores e dos softwares para o processamento.
Podemos ainda, converter os arquivos RAW em DNG (Digital Negative - falaremos sobre ele com detalhes, em outra postagem), que é um formato standard para o gerenciamento e edição de arquivos fotográficos não processados. O formato é um container universal de armazenagem, com compressão sem perdas.
Se você quiser obter o máximo de seu equipamento, prepare-se e comece a experimentar – você não vai se arrepender!
Artigo de Pesquisa
Belo Horizonte, 07 de Março de 2016
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