segunda-feira, 12 de novembro de 2012


No dia 19 de Novembro de 2012, às 9:00 horas, a Escola de Fotografia Studio3 & Sesiminas abrirá a Temporada de Inscrições para 2013!

Marque em sua agenda e garanta sua vaga!

Esperamos você!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

 
 
 
A Escola de Fotografia Studiotrês Escola de Fotografia, convida para o WORKSHOP DE NOVEMBRO "ILUMINAÇÃO EM ESTUDIO", com Andreia Bueno Studiotres Sesiminas.

Aprenda a dominar a luz e a criar fotografias impactantes, em ambiente agradável e equipamentos profissionais.

Serão 14 horas de aulas teóricas e práticas, em que o aluno aprenderá a dominar a luz e realizar fotografias impactantes, que encantam qualquer cliente! 

Com programa bastante completo e objetivo, os alunos terão oportunidade de exercitar com equipamentos profissionais e modelo vivo, além de descobrirem os truques mais comuns no dia-a-dia do fotógrafo profissional. 

Após o término, todos serão certificados pelo Sesiminas. 

As vagas são limitadas e as inscrições presenciais - garanta a sua!

Serviço:
 
Workshop Iluminação em Estudio
Data: 24 e 25 de Novembro
Horário: 9:00h às 17:00
Carga Horária:14 horas
Valor: R$280,00 (duzentos e oitenta reais)
Formas de Pagamento - através de boleto bancário ou em 2 parcelas, através de cartão de crédito.
Vagas: 15
Local: Centro de Cultura Nansen Araujo - Rua Alavres Maciel, nº 59a Efigênia - BH/MG

domingo, 7 de outubro de 2012

CONHEÇA A ESCOLA DE FOTOGRAFIA STUDIO3 & SESIMINAS/ CENTRO DE CULTURA NANSEN ARAUJO

Muitos, ainda, não conhecem o Centro de Cultura Nansen Araujo/ Teatro Sesiminas, onde funciona a Studio3 Escola de Fotografia, em parceria com o Sesiminas - resolvemos, então, mostrar nossas instalações e algumas das possibilidades oferecidas.

O CCNA pertence ao Sesiminas e nossa missão é disponibilizar cultura à comunidade, através de nossos cursos, biblioteca, centro de memória, galeria de arte, Teatro Sesiminas e Holcim, orquestra, companhia de dança, restaurante, entre outras atividades.

Estamos em Belo Horizonte, no bairro Santa Efigênia e será um prazer receber sua visita!

Nos próximos posts, publicaremos imagens das salas de aula e do estudio.

Boa semana a todos!

Entrada

Recepção
Saguão

Teatro Sesi Holcim

Auditório . 150 lugares

Acesso Biblioteca

Acesso Biblioteca

Espaço Externo de Leitura e Estudos

Biblioteca


Biblioteca

Biblioteca

Biblioteca

Biblioteca

Biblioteca

Biblioteca
Centro de Memória

Acesso . Bloco C

Café do Teatro Sesiminas . Restaurante , Entrada

Teatro Sesiminas . Bilheteria

Galeria de Arte Sesiminas . Acesso

Café do Teatro Sesiminas . Buffet . Restaurante

Café do Teatro Sesiminas . Área Externa

Galeria de Arte Sesiminas

Café do Teatro Sesiminas . Acesso

Teatro Sesiminas . Acesso

Teatro Sesiminas . Entrada

Teatro Sesi Holcim . Acesso

Teatro Sesiminas


segunda-feira, 10 de setembro de 2012



ARTHUR FELLIG . WEEGEE

UM ÍCONE DA FOTOGRAFIA JORNALÍSTICA

Weegee era o pseudônimo de Arthur Fellig (12 de junho de 1899 - 26 de dezembro de 1968), fotógrafo e fotojornalista, conhecido por suas fotografias de rua, em preto e branco de alto contraste.

Weegee trabalhou no Lower East Side de Nova York como fotojornalista nos anos de 1930 e 40, onde desenvolveu seu estilo, acompanhando os serviços de emergência da cidade e documentando sua atividade.

Grande parte de seu trabalho, permeado pelo realismo, retrata duras cenas urbanas, incluindo crimes, ferimentos e morte. Weegee publicou livros fotográficos, tendo também, trabalhado no cinema, inicialmente, realizando seus próprios curtas-metragens e, posteriormente, colaborando com diretores de cinema, como Jack Donohue e Stanley Kubrick.

Weegee nasceu com o nome de “Ascher (Usher) Fellig” em Lemberg, também conhecida como Lvov, na Áustria, atualmente, Ucrânia. Seu nome foi mudado para Arthur quando emigrou com sua família para Nova York em 1910. Lá, fez vários trabalhos avulsos, incluindo o de fotógrafo itinerante e como assistente de um fotógrafo comercial.

Em 1924, foi contratado como técnico laboratorista pela Acme News Pictures, mais tarde, United Press International Photos, que deixou em 1935, para se tornar fotógrafo freelance.

Trabalhava à noite, competindo com a polícia, ao ser o primeiro a chegar à cena dos crimes, vendendo suas fotos para tablóides e agências fotográficas.

A área onde concentrava seu trabalho fotográfico era em torno de Manhattan, sede da polícia, e suas fotografias foram, logo, publicadas pelos jornais Herald Tribune, World-Telegram, Daily News, New York Post, New York Journal American, Sune, entre outros.

Em 1957, após ser acometido de diabetes, mudou-se para a casa de Wilma Wilcox, uma assistente social, sua amiga desde 1940, que cuidou dele, e depois, de seu trabalho.

Weegee fez várias viagens à Europa, até 1968, trabalhando para o Daily Mirror , realizando vários filmes, fotografias, palestras e projetos de livros.

Em 26 de Dezembro de 1968,morreu em Nova York, com 69 anos.

Weegee





Fellig ganhou o codinome Weegee, uma tradução fonética de Ouija, em virtude de suas, frequentes, chegadas às cenas dos crimes, incêndios e outras emergências, poucos minutos após ocorridas, o que era considerado, aparentemente, como premonição.

O responsável pelo apelido não tem origem certa – existem publicações que atribuem a ele próprio, o codinome e em outras, verifica-se a polícia de Manhattan ou seus colegas da Acme News Picture, como criadores.

Técnica Fotográfica
Algumas fotografias, como as sobreposições de grandes damas da sociedade, envoltas em arminhos e tiaras e figuras cruas, urbanas, de mulheres no Metropolitan Opera (The Critic, 1943), revelaram-se cenas memoráveis.


Weegee usava, normalmente, uma camera comum entre os fotojornalistas, a Speed Graphic, em formato 4×5 polegadas e flash automático. Tinha pouco conhecimento e interesse na fotografia, puramente, artística, sendo que nem suas composições, nem seus prints eram feitos com cuidado, na primeira fase de seu trabalho - revelava seus negativos em uma câmara escura caseira, montada na parte traseira de seu carro. Esse processo gerava resultado instantâneo, o que reforçava o conceito da indústria dos tablóides - notícia“quente”, hoje, o just in time.

A ingenuidade artística de Weegee é demonstrada pelo único termo, que adaptou da arte: "Rembrandt Lighting”. Utilizando esse termo, descreveu o uso do fundo escuro, com o sujeito iluminado por uma luz brilhante – a seleção tonal foi, automaticamente, conseguida com o uso do flash.

Essa luz foi a chave para o efeito impactante de suas fotografias. Ele afirmava que, através desse efeito, podia transformar uma cena horrível, numa imagem menos desagradável e ao mesmo tempo, fornecer detalhes de alto contraste suficientes, para ajudar o editor a vender, mesmo quando reproduzidas nos meios-tons dos jornais.

Weegee fez, também, muitas fotografias noturnas usando flash infravermelho, o que lhe permitiu registrar, voyeuristicamente, cenas como amantes em cinemas ou em bancos de parques. Com filme infravermelho e flash ele, ainda, fotografou a alta-sociedade na noite - essa iluminação transformava a maquiagem das mulheres em pinturas extravagantes, enfatizava suas veias faciais e desaparecia com as restaurações dentárias, nos sorrisos das classes privilegiadas de Nova York.

Weegee pode ser considerado como a versão americana de Brassaï, que fotografou cenas noturnas de rua em Paris.

Os temas abordados por Weegee - nudistas, artistas de circo, freaks e pessoas da rua – foram depois, retomados e desenvolvidos por Diane Arbus no início de 1960.

Em 1938, Fellig foi o único fotojornalista de Nova York, com licença para portar um radio de ondas curtas, sintonizado com o canal da polícia local.

Weegee trabalhou, principalmente, em casas noturnas, onde ouvia,atentamente,informações e muitas vezes, chegava aos locais dos acontecimentos, ao mesmo tempo que as autoridades.

Em 1943, cinco de suas fotografias, foram adquiridas pelo Museu de Arte Moderna. Estas obras foram incluídas na exposição “Action Photography”.

Foi incluído, tardiamente, na " 50 Photographs by 50 Photographers”, outra mostra do MOMA, organizada pelo fotógrafo Edward Steichen.

Lecionou na New School for Social Research. 

Seguindo sua trajetória, Weegee trabalhou com fotografia publicitária e em editoriais para revistas, incluindo a Vogue, em 1945.



Naked City (1945) foi o seu primeiro livro de fotografias.

O produtor de cinema, Mark Hellinger, comprou os direitos do livro.

Em 1948, foi construída a sinopse para o filme de Hellinger, “The Naked City”, baseado na história escrita por Malvin Wald, sobre a investigação do assassinato de uma modelo em Nova York. Wald foi indicado ao Oscar de Melhor Roteiro, co-escrito por McCarthy Albert Maltz.

Mais tarde, a historia foi, novamente, utilizada por uma série policial de televisão e, em 1980, o nome foi adotado por uma banda, Naked City, liderada pelo músico novaiorquino, John Zorn.

Weegee experimentou, no início de 1941, o cinema em 16 mm e de 1946 ao início de 1960, trabalhou em Hollywood como ator e consultor de efeitos especiais, sem muito crédito, tendo sido, em contrapartida, um respeitado fotógrafo de still no filme de Stanley Kubrick, de 1964, Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb. Seu sotaque foi uma das influências para a construção do personagem principal do filme, papel desempenhado por Peter Sellers.

Nos anos de 1950 e 60, Weegee aventurou-se pela fotografia panorâmica e incluiu distorções em seus trabalhos. Usando lentes de plástico, fez a famosa fotografia de Marilyn Monroe, em que seu rosto está, grotescamente distorcido, embora reconhecível.

Para o filme de 1950, The Yellow Cab Man, Weegee contribuiu com uma interessante, sequencia, em que o movimento do automóvel está angularmente, distorcido - na lista de créditos do filme, seu nome aparece como “Luigi”.

Em 1960, fez várias viagens à Europa, onde fotografou nus. Em Londres, tornou-se amigo de Harrison Marks, um ator de filmes pornô e da modelo Pamela Green, com quem fez trabalhos fotográficos.

Em 1966, dois anos antes de sua morte, Weegee protagonizou “The 'Imp'probable Mr. Wee Gee” - do qual publico, nesse mesmo post, um trecho - um pseudo-documentário, sem pretensões artísticas, que tinha como tema, sua própria vida – nele, Fellig se apaixona por um manequim de vitrine em Londres, tem encontros com um belo fantasma, numa casa mal-assombrada e termina em Paris, tudo isso, enquanto perseguia e fotografava várias mulheres.


Em 1980, a viúva de Weegee, Wilma Wilcox, juntamente com Sidney Kaplan, Aaron Rose e Larry Prata formaram o “The Weegee Portfolio Incorporated” com a finalidade de criar uma coleção exclusiva de prints fotográficos, feitos a partir de negativos originais de Weegee.

Como herdeira, Wilma Wilcox doou todo o arquivo de Weegee - 16.000 fotografias e 7.000 negativos - para o Centro Internacional de Fotografia, em Nova York.
Esse acervo, criado em 1993, tornou-se fonte para várias exposições e livros, incluindo "Weegee’s World" editado por Miles Barth (1997) e " Unknown Weegee " editado por Cynthia Young (2006).




A primeira e grande exposição foi de 329 imagens - "O Mundo de Weegee de: Vida, Morte e Drama Humano," aberta ao público em 1997. Seguiram-se, em 2002, “Weegee’s Trick Photography”, uma mostra de imagens distorcidas e caricaturais e, quatro anos mais tarde, " Unknown Weegee ", que explorou o início de seu trabalho fotográfico, bem como sua produção para os tablóides da época.

Em 2012, o ICP abriu outra exposição, de seus trabalhos, intitulada, "Murder is my Business", uma reedição da de 1941.

O personagem principal de Bernzy, interpretado por Joe Pesci, no filme de 1992 “The Public Eye”, foi, essencialmente, inspirado em Fellig.

O principal antagonista da sexta temporada de X-Files, "Tithonus" chamava-se Alfred Fellig - um fotógrafo que registrava acidentes, imediatamente, após o ocorrido, tomando conhecimento deles, através de uma conexão sobrenatural com a morte.


CRONOLOGIA

1899 – Nasce Usher Fellig, em 12 de junho, em Lemberg, também conhecida como Lvov, na Áustria, atualmente, Ucrânia. Filho de Rachel e Bernard Fellig, Weegee foi o segundo dos sete filhos. Os quatro primeiros, Elias (1897), Usher, Rachel, e Phillip, nasceram em Lemberg. Os três irmãos mais jovens, Molly, Jack, e Yetta, nasceram nos Estados Unidos.

1906 - Bernard Fellig deixa a Europa e vai para os Estados Unidos.

1910 – O restante da família chega a Nova York e se instala em Manhattan. O nome de Usher é alterado para Arthur , logo na chegada. Bernard Fellig tinha estudado para se tornar um rabino na Áustria. No entanto, na América, ganhava a vida como vendedor ambulante, uma fonte de renda comum para os novos imigrantes. Ele e sua esposa, ainda, trabalhavam como faxineiros em um edifício de apartamentos em troca de aluguel. Fellig sempre manteve um forte compromisso com o judaísmo, guardando o sábado, mesmo arriscando a renda da família. Mais tarde, Bernard Fellig completou seus estudos religiosos e tornou-se um rabino.

1913 - Weegee (ele continuará a ser conhecido como Arthur nas próximas duas décadas) toma a decisão de deixar a escola para ajudar no sustento da família. Seu primeiro emprego foi como fotógrafo, utilizando a ferrotipia. Meses depois, Weegee começou a auxiliar um fotógrafo comercial. Após vários anos de trabalho cansativo tedioso, deixou-o para trabalhar como retratista de rua. Equipado com um pônei, Weegee fotografava crianças do Low East Side nos finais de semana, e fazia provas de contacto durante a semana. No entanto, esse trabalho teve curta duração, em virtude das despesas advindas dos cuidados com o pônei.

1917- Com o fim de seu trabalho como retratista de crianças, Weegee decidiu sair da casa de sua família – tinha 18 anos e buscava liberdade, longe da rigidez de seus pais. Durante algum tempo, Weegee morou nas ruas,encontrando abrigo em missões, parques públicos e na estação da estrada de ferro da Pensilvânia. Por vários anos, ele realizou uma série de trabalhos, incluindo o de garçom, lavador de pratos, diarista, misturador de doces e biscoiteiro. Durante todo esse tempo, continuou a procurar trabalho em estudios fotográficos.
1918 - Weegee encontra emprego no Ducket & Adler Photography Studio, na Grand Street, em Lower Manhattan, onde realizava vários trabalhos no estudio e no laboratório.

1921- Dedicado, consegue emprego como ajudante nos laboratórios do The New York Times e em sua agência, a Wide World Photos. Este trabalho durou, pelo menos, dois anos.

1924-1927 – Ingressa na Acme News Pictures (mais tarde, incorporada pela United Press International), como técnico de laboratório e impressão. Na Acme, inicia seu trabalho como fotojornalista.

1934 - Aluga um apartamento de um quarto no 5 Center Market Place, onde vive até 1947.

1935 – Deixa a Acme para iniciar a carreira como freelance. Seu trabalho era concentrado em torno da sede da polícia de Manhattan. Fotografias publicadas pelo Herald Tribune, World-Telegram, Daily News, Post, Journal-American, Sun entre outros.Começa o período de trabalho mais significativo de Weegee, produzido em Nova York, entre 1935 e 1947.


1938 - Obtém permissão para instalar um rádio da polícia em seu carro. Nesse período, adota definitivamente, o codinome de Weegee.

1940 - É conferida a ele, pelo jornal vespertino PM, liberdade para criar foto-histórias de sua própria escolha ou aceitar pautas dos editores do jornal.


1941 – A exposição "Weegee: Murder is My Business” abre na Photo League, Nova York. Weegee começa a experimentar uma câmera de filme 16 mm.


1943 – Cinco de suas fotografias são adquiridas pelo Museu de Arte Moderna de Nova York, que as inclui em sua exposição " Action Photography ".


1945 - Publicação de Naked City - New York: Duell, Sloan & Pearce; Essential Books- o primeiro livro de fotografias de Weegee, que acompanha a turnê de divulgação nacional. Começa a fotografar para a Vogue.


1946 - Publicação de "Weegee's People - New York: Duell, Sloan & Pearce; Essential Books". Dá palestras na New School for Social Research, de Nova York. Weegee vende os direitos sobre seu livro, Naked City, a Mark Hellinger, para a produção de um filme em Hollywood.


1947 - Casa-se com Margaret Atwood e, no final do ano, deixa Nova York, rumo a Hollywood , a fim de atuar como consultor na versão cinematográfica de Naked City. Durante os anos seguintes, trabalhou como consultor técnico em filmes e como ator em filmes menores. Começou, ainda, a experimentar grande variedade de lentes e outros dispositivos, para dar início a criação de sua série fotográfica "Distorção".

1948 - Lançamento de “The Naked City” pela Universal Pictures.
Weegee aparece, pela primeira vez no filme, " Every Girl Should Be Married."
Seu próprio e primeiro filme “ Weegee's New York” - preto e branco, 16mm - é concluído. Seu trabalho é representado na exposição "50 Photographs by 50 Photographers", organizada por Edward Steichen, no Museu de Arte Moderna de Nova York.

1949 - Weegee e Margaret Atwood separam-se e divorciam-se um ano depois.

1950 - Produz o filme Cocktail Party - 5 minutos, preto e branco, mudo, 16mm.

1952 - Retorna a Nova York, depois de vários anos vivendo e trabalhando em Hollywood. Inicia uma série de retratos distorcidos de celebridades e de figuras políticas, a qual chamaria de “Caricaturas”.

1953 - Publicação de Naked Hollywood por Weegee e Mel Harris - New York: Pellegrini and Cudahy, o primeiro livro em que suas distorções são publicados.
1955 - Seus retratos distorcidos são publicados na edição de julho, da Vogue.

1957 - Diagnosticado com diabetes, Weegee muda-se para West 47th Street, casa da assistente social, Wilma Wilcox, que permanece sua companheira até sua morte.
1958 – Trabalha como consultor no filme de Stanley Kubrick, Dr. Strangelove or: How I Stopped Worrying and Learned to Love the Bomb. Viajou várias vezes à Europa até 1968, trabalhando para o Daily Mirror e em vários filmes, fotografia, palestras e projetos de livros.

1959 – Participa de uma turnê de palestras na URSS, juntamente com várias exposições lá realizadas.
Publicação do Weegee's Creative Camera - Garden City, New York: Hanover House.

1960 - Exposição: "Weegee: Caricatures of the Great ", na Photokina, Colônia, Alemanha Ocidental.

1961 - Publicação de autobiografia, Weegee by Weegee - New York: Ziff-Davis

1962 - Exposição na Photokina, Colônia, Alemanha Ocidental.

1964 - Publicação de "Weegee's Creative Photography" - London: Ward, Lock, and Co.

1965 – Faz o filme The Idiot Box - 5 minutos, preto e branco som 16mm.
1968 - Weegee morre em Nova York, em 26 de dezembro, com a idade de 69 anos.  
 
 

Weegee . Um Ícone da Fotografia Mundial - Video de seus trabalhos fotográficos

Weegee The American History_ICP_Release "Murder is My Busness" - release da Exposição "Murder is my Business", em 2012, no ICP (em Inglês)


domingo, 2 de setembro de 2012

Com o intuito de facilitar o domínio de seus equipamentos fotográficos e, por consequência, o próprio "fotografar", recomendamos que os manuais sejam, exaustivamente, explorados.

Fotografar vai muito além de saber acionar o botão de disparo.

Assim, disponibilizamos aqui, OS MANUAIS EM PORTUGUÊS, de três das câmeras Canon, mais utilizadas na atualidade: a Canon 7D, a 60D e a 600D (T3i).

Fiquem à vontade para baixa-los!






http://www.4shared.com/office/U9PWpD64/ManualEOS_7D_Portugus.html
http://www.4shared.com/office/ewNVe2jg/ManualCanon60D_Portugus.html
http://www.4shared.com/office/RWM-TNDG/Canon_Rebel_T3i_Manual_Portugu.html


Boa leitura!

terça-feira, 24 de julho de 2012

Seguindo com a disponibilização de material de estudo sobre os softwares que utilizamos na escola, aqui vai o do Adobe Indesign CS5 - a nova versão CS6 já foi lançada, mas ainda não encontramos o manual.

O Adobe Indesign é o software perfeito para diagramação de álbuns, fotobooks, scrapbooks e qualquer outra idéia que sua criatividade inventar!


Reforçando, sempre, a necessidade de estudos profundos em Design Gráfico e Discurso Visual, além da ampliação do repertório cultural individual - para uma boa diagramação, não basta, apenas, saber operar o programa!

Faça o download do Guia de Utilização do Indesign CS5 aqui!



O Lightroom já faz parte do cotidiano da maioria dos fotógrafos, facilitando o gerenciamento de arquivos, tratamento das imagens e procedimentos em lotes.

E para melhor usufruir de todas as funcionalidades do software, nada melhor do que conhece-lo a fundo.

Na versão 4, novas ferramentas foram agregadas tornando o trabalho mais eficiente.

Quer saber tudo sobre o programa?

Abaixo o link para download do Guia Lightroom 4 oferecido, gratuitamente, pela Adobe - boa leitura!


Faça o download do Guia aqui!

segunda-feira, 25 de junho de 2012



A Escola de Fotografia Studio3 & Sesiminas amplia sua grade de cursos regulares e lança o Curso Básico de Fotografia, destinado aos que estão iniciando na arte fotográfica, aos que querem dominar os recursos de suas câmeras digitais e aos que já fotografam, mas precisam formalizar seus conhecimentos.

O curso tem duração de três meses, com 72 horas de aulas teóricas e práticas, abordando todos os fundamentos da fotografia de forma completa e objetiva.


As aulas serão iniciadas ...em Agosto e, após concluído o curso, os alunos serão certificados.
As matrículas já estão abertas e são presenciais - para efetua-la, o interessado deve comparecer à secretaria de cursos do Centro de Cultura, à Rua Álvares Maciel, nº 59, Santa Efigênia, 4º andar, levando uma cópia da carteira de identidade, do CPF e um comprovante de endereço.


Todos os nossos cursos foram desenvolvidos por profissionais da área de artes, pedagogia e comunicação, apoiados na tradicional, porém inovadora, conduta de aprendizado sistemático, que nos elevou a uma das melhores escolas de fotografia do país.


Os programas abrangem teoria e prática, ministrados por professores qualificados e experientes, em turmas reduzidas, em dias de semana pela manhã, tarde ou noite, ambiente com toda infra-estrutura necessária e preços reduzidos, além da possibilidade de intercâmbio com outras modalidades artísticas.


Nosso método de trabalho inclui sistemas áudios-visuais, práticas de campo e em estúdio, buscando desenvolver no aluno, conhecimento técnico, artístico e comunicacional, a criatividade e preparando-o para se lançar no mercado de trabalho.


Valorize seu talento!


Solicite o programa de curso detalhado pelo email studio3.sesiminas@gmail.com e venha fazer parte da Escola de Fotografia Sesiminas & Studio3


Qualquer dúvida estamos à disposição!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

FOTÓGRAFOS . CARREIRA E MÍDIAS SOCIAIS


Alguns anos atrás, no início da era das mídias sociais, era preciso convencer os fotógrafos, através de inúmeros argumentos, sobre o quanto essas novas ferramentas poderiam ajudar no desenvolvimento de suas atividades profissionais. Hoje, não é mais necessário – todos reconhecem o quanto essas redes podem auxiliar na expansão e construção de uma carreira.
Sendo dinâmicas, as plataformas de mídia social são, constantemente, atualizadas e alteradas, o que faz com que os fotógrafos, nem sempre , consigam usufruir de todo seu potencial de divulgação.
Grande parte dos fotógrafos bem sucedidos domina a arte do Facebook, do Twitter, do Linkedin e do Google+. Para tanto, é preciso saber o que funciona e o que não funciona. Independente da mídia social escolhida, um ponto é fundamental: o sucesso nas redes vem com o tempo, gasto de energia, aplicação de estratégias, planejamento e métodos.
Postar indiscriminadamente e, ao mesmo tempo, interagir com clientes potenciais não leva a resultados positivos.
 Antes de tudo, é preciso questionar-se:
Qual é o meu objetivo?
Em que as ferramentas “Mídias Sociais” podem me ajudar a alcançá-lo?
Frequentemente, nos envolvemos, tão profundamente, com as mídias sociais, que acabamos por perder de vista, a finalidade original de cada uma delas – vale a pena recuar , observar e perceber.

De acordo com as próprias fontes:
. O Facebook tem como missão, oferecer às pessoas, o poder de compartilhar e tornar o mundo mais aberto e conectado.
. O Twitter conecta empresas aos clientes, “just in time” . As empresas utilizam o Twitter para compartilhar ,rapidamente, informações com pessoas interessadas em seus produtos e serviços, coletar, em tempo real, informações sobre o mercado, obter feedback, construir relacionamentos com clientes, parceiros e pessoas influentes.
. O LinkedIn é a maior rede de profissionais do mundo, com mais de 120 milhões de membros e crescimento acelerado. Conecta o usuário a contatos confiáveis, possibilitando a troca de conhecimentos, idéias e oportunidades, numa ampla rede.
. O Google + conecta os usuários, mais do que no mundo real.
Possibilita o compartilhamento de idéias, pensamentos, links e fotos com os círculos/grupos certos. De uso fácil e espontâneo, oferece vídeo-chat para conversas com até nove pessoas de uma só vez.

Mídias Sociais – Uma Poderosa Ferramenta de Marketing

As mídias sociais não são ferramentas milagrosas, que melhoram os negócios da noite para o dia.
Entretanto, são parte importante da estratégia de comercialização, que auxiliará no processo de reconhecimento e fortalecimento de sua marca e na conexão com clientes potenciais.
É possível aferir, quantitativamente, através do Google Analytics, que os sites de mídias sociais direcionam um volume significativo de referências, ao tráfego destinado a sites de fotógrafos.
Existem, na verdade, duas formas principais de Marketing – de saída e de entrada. As táticas do marketing de saída são intrusivas - ações tradicionais que “empurram” material promocional para os clientes potenciais, como emails e material de campanhas, convites impessoais para visitas à portfólios, feiras, propaganda paga (revistas, outdoors, etc), entre outros.
As táticas de marketing de entrada são, exatamente, o oposto – elas facilitam que você seja encontrado pelo cliente potencial, exatamente, quando ele procura por algum serviço ou bem que você possa oferecer. As estratégias de Marketing de entrada são opt-in – o visitante encontrou você por afinidade, por segui-lo ou por te-lo buscado.
As mídias sociais, mecanismos de busca e blogs são táticas de entrada.
Com táticas de entrada, o consumidor final já elimina parte da avalanche desordenada de informações e promoções que, atualmente, invade sua vida - porque você é de alguma forma, importante para a satisfação das necessidades do cliente potencial, ele estará mais propenso a reagir, positivamente, às suas mensagens.
Desta forma, as táticas de entrada preparam o terreno e facilitam sua localização pelas pessoas interessadas em seus serviços.
Se você deseja aumentar seu campo de ação, criando, tanto quanto possível, meios eficientes para que as pessoas se conectem a você, é fundamental observar, que o marketing em mídias sociais implica em melhorar sua performance na rede, com o objetivo de atrair tráfego de entrada de alta qualidade.
Não existe receita perfeita para o sucesso de um mix de táticas de entrada e saída – a estratégia irá variar de acordo com seu orçamento, seu comportamento e retorno do investimento – resultados obtidos tendo em vista o tempo e valores investidos.
É um engano considerar que a participação em mídias sociais é gratuita, uma vez que não se está investindo valores em dinheiro – o custo real é o tempo gasto no desenvolvimento das atividades relacionadas.
Investir tempo em mídias sociais significa que você não está investindo em outras atividades produtivas.
É por isso que você precisa ter certeza de que está recebendo o maior retorno possível sobre o investimento feito – da mesma forma como se procede numa campanha publicitária, que tem alto custo em dinheiro.
Cabe a você avaliar os resultados das ações implementadas e determinar as estratégias corretas de marketing.

Como Utilizar as Redes Sociais a Favor da Ampliação de sua Carreira como Fotógrafo:

Construção do Nome/Marca: o compartilhamento de conteúdo relevante, que realmente envolve as pessoas, através da mídia social, pode ajudá-lo a tornar-se conhecido, dentro de sua especialidade ou permitir-lhe estabelecer credibilidade a respeito de um tema específico, relacionado com sua fotografia.

Gerenciando Relacionamentos: muitos de seus clientes atuais, parceiros e colegas já fazem parte das mídias sociais, razão pela qual você deve estar, também presente, gerando assim, múltiplas possibilidades de contato. Redes sociais como o Twitter podem ser úteis para oferecer suporte ao cliente e conexões on-line podem proporcionar oportunidades, para que você fique ciente dos comentários ou demandas, que estão sendo publicadas nas redes sociais. De maneira mais ampla, a mídia social pode ser o canal ideal para atualizar os clientes sobre lançamentos e novos projetos, para compartilhar realizações e sucessos ou ampliar conexões pessoais e profissionais, através de atualizações de outros usuários.

Geração de Vendas Diretas: Embora oferecer, diretamente, produtos e serviços disponíveis para venda pareça ser o uso mais lógico das mídias sociais, esta é uma tática que deve ser empregada com muita habilidade. A mídia social pretende ser um canal de comunicação de mão dupla – publicar, regular e enfaticamente "Contrate-me! Faça um Book em meu estúdio!”, afastará, rapidamente, as pessoas. No entanto, reconhece-se que a mídia social se presta tanto aos negócios, quanto ao uso pessoal, sendo que alguma promoção é aceitável. Se o fotógrafo conquistar, antes, a confiança e credibilidade da comunidade, participando e ouvindo, agregando valores, estimulando debates interessantes e, quando possível, auxiliando outros usuários, essas pessoas aceitarão, também, alguma autopromoção - especialmente se elas têm afinidade com a marca criada pelo fotógrafo.
É aceitável que 10% das mensagens publicadas sejam de autopromoção, o que significa 1 em cada 10 mensagens.

Compartilhamento: Como as redes sociais são baseadas na cultura do compartilhamento, seus seguidores provavelmente, estarão também, à procura de links interessantes para compartilhar com suas próprias comunidades. Este compartilhamento aumenta a probabilidade de que mais pessoas possam ver, compartilhar e vincular seu conteúdo. As redes sociais possibilitam, ainda, que determinado conteúdo apareça, momentaneamente, na primeira página dos resultados dos sites de busca.
Atualmente, os principais mecanismos de busca arquivam os tweets e exibem os selecionados, que contém palavras-chave (tags) na primeira página dos resultados de pesquisas, elevando-os a um posicionamento superior, mesmo que por um curto espaço de tempo.

Inspiração & Feedback: Quando o fotógrafo começa a construir uma sólida rede de relacionamentos, acaba por se surpreender com o quanto pode absorver, aprender e compartilhar, mesmo que não tenha essa intenção. Optando por interagir através do Google +, Twitter, Facebook, LinkedIn ou de todas as redes, repentinamente, tem acesso a novas idéias, que podem estimular sua própria criatividade, sendo influenciado ou inspirado pelo trabalho de outros. Através das mídias sociais é possível conversar sobre assuntos diversos – da técnica ao orçamento ou sobre a habilidade ao lidar com clientes e modelos.
É possível, ainda, conectar-se com fotógrafos famosos ou emergentes, em diversos espaços sociais, observando sua publicações e acompanhando sua evolução.

Fundamental : Definir Metas e Acompanhar Resultados

Antes de mergulhar no universo das mídias sociais, é importante estabelecer metas e métodos de avaliação de desempenho, verificando se os resultados obtidos são satisfatórios. Além disso, é preciso considerar um padrão de referência – deve-se eleger um grupo de dados que possibilitem a comparação entre dois períodos – um antes das ações implementadas e outro, após a realização das ações.

Depois de decidir sobre metas e ferramentas que irá utilizar para alcançá-las, devemos rever todo o planejamento. Esteja consciente de que, o investimento em qualquer mídia social demanda de dois a três meses, para que o resultado possa ser avaliado. Só depois desse período e de ações sistemáticas e constantes - cumprimento do planejamento - é possível analisar e comparar resultados, verificando se as mídias sociais estão sendo, realmente, eficientes. Até mesmo a avaliação de outros meios de marketing como estratégias aplicáveis, deve aguardar esse tempo.
 A utilização de um sistema de rastreamento, como o do Google Analytics, é também, fundamental para o acompanhamento do grau de eficiência de cada plataforma de mídia social, no que se refere ao direcionamento de visitantes a seu site ou página.
Esta ferramenta oferece dados concretos sobre o que está ou não funcionando, ajudando a melhorar seu desempenho, a fim de atrair mais tráfego, mas apenas, se o fotógrafo tiver, antes de tudo, consciência de suas metas.
Por isso, atuar estrategicamente nas mídias sociais -  escolher, cuidadosamente, o que se publica, com quem se relaciona – pode ajudar o fotógrafo a atingir, mais rapidamente, suas metas.
Ter consciência de onde se quer chegar ajudará a avaliar o tempo X esforço, que o fotógrafo dedica às redes sociais. Além disso, indicará quais as ações serão necessárias para que se alcance o sucesso.
Quantos seguidores são necessários para atender suas necessidades? 30.000? Ou 500 seguidores de alta qualidade atendem suas demandas? Esse índice depende do que se deseja alcançar.
O fotógrafo terá mais sucesso se mostrar ao público sua paixão pela fotografia e compartilhar alguns de seus trabalhos, entre suas publicações – algumas vezes, isso significa que será preciso escrever. Para os que elegem as imagens como meio de comunicação de suas idéias e emoções, escrever pode ser um desafio. Mas vários fotógrafos bem sucedidos são bons escritores e o ato de publicar textos pode se tornar mais uma ferramenta para o sucesso em redes sociais.
Direcionando esforços, observo que não é necessário fazer parte de todas as mídias sociais – basta escolher algumas e se dedicar a elas, escrevendo e contando suas histórias, além de publicar fotografias. As pessoas, que frequentam sites fotográficos, se mostram muito interessadas no cotidiano dos fotógrafos e nos temas que lhes inspiram. Encontrar o equilíbrio nas publicações não é tarefa simples, uma vez que transmitir uma imagem narcisista não é o ideal – é sempre bom, manter a humildade, compartilhar matérias sobre arte, informações interessantes e indicações sobre temas inspiradores.
Devemos analisar de que maneira nossos objetivos se encaixam dentro das diversas mídias sociais e comunidades. Assim, o fotógrafo terá uma base sólida para criar estratégias globais, que permitirão atuações eficientes nas redes sociais.
O melhor e mais importante posicionamento é ouvir primeiro e falar depois. Compreender a dinâmica de cada comunidade, para depois participar ativamente, permite uma atuação mais eficaz e faz com que os dois lados se harmonizem.
É também, fundamental, responder imediatamente, qualquer pessoa que se comunique com o fotógrafo através das redes sociais. Essa prática provoca no visitante, a sensação de que ele está lidando com uma pessoa real e não com um sistema automático de respostas – as pessoas desejam saber se, do outro lado, há um ser humano.
É de suma importância definir e reconhecer seu público alvo.
Muitos fotógrafos dedicam grande parte de seu tempo se contatando com outros fotógrafos – obviamente, você poderá se tornar um profissional melhor, aproveitando conselhos, dicas e informações dos experts, mas sua presença na rede deve representar seu trabalho e ser direcionada a seu público alvo. Lembre-se que suas publicações nas redes sociais não devem discorrer, apenas, sobre você próprio – devem ser um, interessante, mix de informações, conceitos, idéias e indicações , que as pessoas possam utilizar para solucionar seus problemas, para melhorar suas capacidades ou até mesmo, para fazê-las pensar. As publicações de maior sucesso nas redes sociais são as educativas e de entretenimento.
As publicações de um usuário nas mídias sociais devem ser uma combinação entre as necessidades do público e da personalidade do indivíduo. O ideal é descobrir o que é útil, transformar em conteúdo e publicá-lo direcionando-o a seu público-alvo.
Isto ajuda a configurar um interessante grupo de clientes potenciais. Em seguida, lance mão de sua personalidade, para ajudar esses clientes potenciais a se conectarem com seu trabalho. As pessoas precisam confiar no fotógrafo que pretendem contratar e seu perfil, nas mídias sociais, pode ajudar a alcançar esse objetivo.

Andreia Bueno . 11 de Junho de 2012 . ©

ESCOLA DE FOTOGRAFIA STUDIO3 & SESIMINAS ABRE NOVA TEMPORADA DE INSCRIÇÕES EM JUNHO!



ESCOLA DE FOTOGRAFIA STUDIO3 & SESIMINAS - ABERTURA DA TEMPORADA DE MATRÍCULAS
A Studiotrês Escola de Fotografia abre, oficialmente, nova Temporada de Inscrições, para as turmas dos Cursos de Fotografia, com início em Agosto de 2012, no dia 18 de Junho de 2012, a partir de 8:30 horas.

Em virtude da intensa procura por vagas, não serão feitas reservas.

As matrículas são presenciais e para efetua-la, o interessado deve comparecer à secretaria de cursos do Centro de Cultura Nansen Araujo.

Serão poucas vagas - garanta a sua!

Info: andreialacerdabueno@gmail.com

Uma boa semana a todos!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Valoroso, essencial, pedimos licença para replicar - a matéria original está aqui:

http://ffw.com.br/noticias/moda/top-fotografos-unem-se-por-melhores-condicoes-de-trabalho

FFW . FASHION FORWARD

Portal IG

Por Camila Yan . Moda
No dia 04.05 as editoras das principais revistas de moda brasileiras receberam um email do fotógrafo Bob Wolfenson, que há 20 anos está entre os mais cobiçados pelas publicações.
A mensagem avisa sobre uma nova tabela de preços organizada por um grupo de fotógrafos com o objetivo de “rever os preços pagos aos editoriais de moda, congelados há muito tempo”. O texto também lembra que os fotógrafos tiveram que se adequar a fotografia digital, o que resulta em grandes investimentos em equipamento. A cada semestre aparece uma câmera, um computador e um jogo de lentes sempre superiores aos do ano passado.

Pensando nisso, Bob reuniu um grupo de fotógrafos que inclui outros nomes importantes, como Fabio Bartelt, Gui Paganini, André Schiliró, Henrique Gendre, Mauricio Nahas e Jacques Dequeker, para criar e formalizar essa nova planilha de custos que deve vigorar a partir do dia 01.06. “Precisamos ordenar os editoriais de uma maneira que não fique tão indigente. Faz dez anos que as revistas trabalham com os mesmos valores”, diz Wolfenson ao FFW.

Até agora Bob sabe que o assunto repercutiu nas redações, mas ele não recebeu nenhuma resposta ou telefonema por parte das editoras. “Essa iniciativa deveria ter partido dos próprios veículos”, diz. “Se você vai abrir uma revista hoje tem que pensar que tem que ter cachê pro fotógrafo, tem que ter dinheiro pra produção…”.

Outra reclamação cada vez mais comum entre os fotógrafos brasileiros é o fato de que as principais revistas de moda, que carregam títulos internacionais, estão em guerra declarada pela edição mais especial e exclusiva, mês a mês. E nessa busca, vão atrás de modelos, fotógrafos e stylists estrangeiros para suas capas. “O cara vem pra cá e não traz nem a câmera dele. Tudo é alugado aqui, eles pedem várias exigências e as revistas aceitam”, conta Bob.

Para Kika Brandão, editora de moda da revista “Alfa”, que integra o portfolio da editora Abril, esse email é um bom sinal. “Fiquei surpresa de perceber que a classe está unida. Tem revistas que pagam muito pouco mesmo e ainda não oferecem estrutura”, diz. “Esse tipo de ação pode qualificar e padronizar o relacionamento desses profissionais com as publicações”.

Para Kika, ainda não é isso o que ocorre. Segundo a editora, a “Alfa” paga aos fotógrafos R$ 2 mil para um ensaio de oito páginas, de fato um valor considerado bom dentro do mercado editorial. Mas isso ainda não parece suficiente na hora de conseguir um profissional renomado, mesmo que a revista tenha uma tiragem de 120 mil a 140 mil exemplares por mês, como é o caso da “Alfa”. “Não existe o interesse por não se tratar de um título internacional”, reclama. “Nossos ensaios são sempre com atrizes de primeiro time, como Camila Pitanga, e eu preciso trabalhar com gente bacana, até mesmo para atender as demandas das próprias atrizes. O que me deixa triste é essa falta de interesse”.

Daniela Falcão, diretora de redação da “Vogue”, também acha a iniciativa válida. “Sobretudo porque acredito que diálogo é sempre bom, e é louvável que os fotógrafos estejam dialogando entre si. Quanto às reivindicações, estamos também dialogando com nossos fotógrafos, para atender da melhor maneira possível as necessidades de cada um. Porque eles trabalham em condições diferentes, estão em momentos diferentes de carreira e de vida, têm aspirações diferentes. Logo, o mais importante para um, não necessariamente é tão importante assim para o outro”.

Com uma tabela padronizando os valores, os fotógrafos ganham na luta por mais direitos e as revistas também têm que melhorar o serviço oferecido. “Isso só vai funcionar se essa tabela for mesmo para todas as revistas. Não adianta ele cobrar pouco de um título internacional, chegar na minha revista e cobrar mais. Isso deve quebrar um pouco a panelinha da moda porque as revistas que não tiverem orçamento vão precisar buscar outros fotógrafos”.

E se isso de fato acontecer, muitos fotógrafos sem espaço no mercado, mas com talento, dedicação e bom gosto, podem começar a trabalhar mais, aprender com essa experiência e se tornar capazes de atender publicações de primeiro nível, abrindo assim o mercado de trabalho na moda. “Faltam revistas que apostem em novos talentos e que deem espaço para quem nunca foi assistente do Bob, do Gui ou do Duran”, diz Kika.
Fotógrafos unidos jamais serão vencidos. Mas e o restante da equipe? Quem joga a pergunta é o stylist Thiago Ferraz. “Trabalhamos tanto quanto e continuamos ganhando o mesmo? As revistas nos dão exposição criativa, mas em troca disso precisamos viver esse perrengue eterno?”, questiona.
Por perrengue eterno, leia-se uma verba que pode ir de R$ 150 a R$ 1.000 por trabalho, dependendo do projeto e da publicação; falta de carro para produção e de verba de alimentação. Fotógrafos, stylists e maquiadores ainda têm que dar um cachê para seus assistentes. “Muitas vezes nós pagamos para fazer um editorial”, diz.

Vale observar que não são todas as revistas que se comportam assim. Existem de fato publicações mais independentes e com poucos recursos e também revistas importantes que mantém uma conduta correta de remuneração.

O que o stylist pede é um mercado mais equilibrado. “Somos parte de um sistema que deve ser padronizado. Cada um tem uma opinião, mas estão todos debaixo do mesmo guarda-chuva. Falar que não tem dinheiro é mentira, pois o mercado de moda está claramente evoluindo, com muitos anunciantes gringos e o editorial precisa acompanhar essa evolução”.

Em uma mensagem postada no Facebook para Thiago, Bob Wolfenson sugere: “Não estamos reivindicando uma inserção do país no mundo? Proponho que cada setor se organize. Acho que de fato o país mudou, o mercado mudou, chegaram grandes corporações e nós continuamos na mesma indigência no setor de revistas. O nosso clamor é por mudanças”.

O que dá para tirar dessa discussão é que, de fato, o mercado de moda, inclusive o editorial, está mudando, o interesse pelo Brasil está aumentando da mesma forma que os investimentos. O fotógrafo, o stylist, o maquiador e a modelo, só para citar a equipe de frente envolvida em um ensaio, são responsáveis por fazer a gente acreditar no sonho da moda, a criar desejo e adoração no consumidor e também a manter nos leitores a expectativa da chegada das revistas nas bancas. Imagem, em uma publicação de moda, é tudo. Nada mais natural que eles sejam levados em conta neste momento de mudanças. “Amor pela moda, a gente tem pra dar. E tem de sobra”, diz Thiago Ferraz. Mas só amor não paga as contas.
+ Leia abaixo a carta na íntegra criada por um grupo de fotógrafos e enviada para as redações de revistas de moda:

Às Editoras e afins,

Nós, fotógrafos aqui reunidos decidimos por unanimidade rever os preços pagos aos editorias de moda congelados há muito tempo. Apesar dos reajustes feitos por alguns veículos, sentimos que estamos muito defasados em relação aos aumentos concedidos, em qualquer setor, nestes últimos anos.

Sem contar que ao passarmos do sistema análogico para o digital houve um investimento muito grande de nossa parte em equipamentos e adequações. Além disso, o que era custo para as revistas como filmes, polaroids, revelações e ampliações, evaporou-se e virou receita das próprias.

O que começaremos a praticar a partir de 1º de Junho, sem exceções, é uma nova tabela de preços mínimos. Acima disso as negociações serão feitas entre as partes.

Aqui segue a tabela:
  • Editoriais de moda: R$ 300,00 por página.
  • Retratos ou algo que ocupe apenas uma página: R$ 1000,00.
  • Capa da revista: R$1500,00.
  • Equipamento de luz- do própro fotógrafo posto em uso: R$ 800,00.
  • Estúdio: R$ 800,00 a diária.

Nossa opinião:

Lembre-se que, se você não se respeitar, se não se der valor, ninguém dará.

Faça um bom trabalho, dedique-se, estude, crie, imagine, invista e ofereça ao cliente um produto que valha o preço que cobra - cobre certo, trabalhe de acordo e viva de seu empenho.

Seja feliz!