domingo, 1 de maio de 2016

A FANTÁSTICA FOTOGRAFIA SUBAQUÁTICA


O mundo da fotografia é incrível. O desenvolvimento tecnológico levou a grandes avanços nas câmeras, que hoje, são capazes de fotos impressionantes e capturar cenas em alta resolução.

A fotografia subaquática é outra inovação no campo da fotografia. Certamente, você já deve ter assistido a filmes, que exibem cenas subaquáticas de forma cristalina. Tudo isso se tornou possível, através da fotografia subaquática.



O que é a fotografia subaquática?

O termo se refere à fotografia e vídeos realizados debaixo d’água.

As câmeras mais antigas não eram capazes de capturar fotos sob a água, mas as atuais tornaram esse trabalho possível – os mergulhadores podem hoje, desfrutar da fotografia subaquática, enquanto buscam boas locações para suas fotos.

Para aproveitar o que a fotografia subaquática tem a oferecer, é preciso estar atento a alguns detalhes:

A transparência da água.
Profundidade da água.
O ângulo em que a luz solar está incidindo sobre a água.

Observar esses itens ajudarão o fotógrafo a realizar capturas melhores.

A fotografia subaquática pode ser realizada com câmeras descartáveis ou com câmeras comuns, protegidas por bolsas próprias, destinadas a protegê-las de danos causados pela água.


A fotografia subaquática não é fácil. Mas uma vez que você domina seus aspectos fundamentais, ela se torna simples e divertida.

Considere o seguinte:

. A distância entre o sujeito e câmera não deve ser muito extensa para garantir imagens cristalinas e em alta resolução – isso ajuda a minimizar o desfoque causado pela água, que reduz a saturação, a nitidez e o contraste da foto.

. A utilização do flash é fundamental, quando há pouca luz natural no ambiente.

. Utilize sempre, a maior resolução de sua câmera.

. Se você estiver fotografando com luz natural, posicione-se de forma que o sol esteja atrás de você.

Cuide de sua câmera subaquática

A água é perigosa para as câmeras fotográficas – terminado o trabalho, seque-a com uma toalha e remova qualquer partícula com um secador.
Dedique atenção especial à área de encaixe da objetiva.


Como lidar com pouca luz debaixo de água?

O comportamento da luz subaquática é diferente do comportamento da luz sobre a terra - a densidade da água é 800 vezes maior, que a do ar. A densidade da água é tal que, costuma-se comparar uma foto tirada a 50 cm sob a água, com uma imagem em terra, feita a 800 m de distância. Logo que a luz penetra na água, interage também, com partículas em suspensão, o que resulta em uma perda de cor e contraste.

Para os iniciantes, perceber que a cor perde a saturação com a profundidade da água, costuma ser um choque.

As partículas e as moléculas da água reagem com a luz, que penetra no mar e essa, começa a ser absorvida, imediatamente – o vermelho é absorvido primeiro, em seguida, o laranja e o amarelo, até que restem apenas, o verde e o azul.

Mesmo em condições de boa visibilidade, as partículas permanecem na água e tendem a refletir e a dispersar a luz, de acordo com o movimento.
É possível minimizar os efeitos, mas não eliminá-los.

É importante lembrar, que a distância horizontal, também reduz a quantidade de luz, que chega à câmera – um fotógrafo, que está a 7 metros de profundidade e a 2 metros de distância de seu assunto, terá uma luz, que percorreu um caminho equivalente a 9 m.

O fotógrafo precisa observar que as condições da superfície têm consequências sobre a forma como a luz penetra na água – águas calmas permitem maior passagem de luz e o contrário, também é verdadeiro.

É preciso então, aproximar-se do assunto, manter o diafragma e o ISO da câmera configurados no limite adequado, para facilitar a entrada de luz, resguardando a profundidade de campo e evitando excesso de ruído, a fim de obter fotos de qualidade.

Observe, que quanto mais o fotógrafo se movimenta, mais turva fica a água, dificultando o processo – faça movimentos discretos.

A Velocidade

Uma velocidade de obturador de 1/125 seg é capaz de congelar o movimento da maioria dos peixes e outras espécies marinhas. Entretanto, criaturas ágeis como golfinhos e focas geralmente exigem uma velocidade de 1/250 seg para congelar seu movimento. Para still life e imagens feitas com grandes angulares, 1/60 seg é, geralmente, adequada para a maioria das situações.

Controlando a velocidade do obturador, você pode definir o tempo em que a luz natural presente sob a água, atingirá o sensor.

Em caso de uso de flash, lembre-se que a velocidade do obturador não afeta de exposição do flash, nem tem qualquer influência direta sobre a profundidade de campo.

A técnica de utilização do flash em sincronização lenta e segunda cortina tornou-se muito popular na fotografia subaquática – o conceito é que, a utilização de velocidades de obturação lentas, possibilitam uma desfocagem artística, proporcionando a sensação de movimento.
Quando se opta pelo uso de um flash, é fundamental observar a velocidade de sincronismo.


Objetivas Ideais para a Fotografia Subaquática

10.5-mm fisheye
12-mm–24-mm wide-angle zoom
17-mm–35-mm wide-angle zoom
18-mm–35-mm wide-angle zoom
20-mm wide-angle

Lentes Macro

50-mm macro
60-mm macro
90-mm macro
100-mm macro
200-mm macro
70-mm–180-mm macro zoom


O Ângulo de Tomada

Regras são feitas para serem quebradas e cada caso é único. Mas é preciso partir de algum ponto – na fotografia subaquática, é senso comum, que as melhores fotos são feitas com um enquadramento, levemente, perpendicular ao assunto, de forma que o corpo do fotógrafo se estabilize horizontalmente e ele olhe para frente e, ligeiramente, para baixo.









Da próxima vez, que tiver oportunidade, experimente!
Você vai descobrir um universo novo e fabuloso!

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